Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

CONTRATO DE RESOLUÇÕES / INTENÇÕES E AFINS A TERMO (IN)CERTO 2017

1ª Outorgante: Consciência de NS

 

2ª Outorgante: NS

 

Celebram entre si um contrato de Resoluções / Intenções e Afins a Termo (in) Certo 2017, subordinam às cláusulas seguintes:

1.ª

A 1ª Outorgante é uma empresa que se dedica a actividade de consciencializar, criar sentimento de culpa, orientar, distinguir o bem do mal.

2.ª

Pelo presente contrato, a 1ª outorgante contrata ao seu serviço 2ª Outorgante para mediante as suas directrizes e autoridade, desempenhar as funções de Não Objetor de Consciência Própria da

categoria profissional de Ser Humano Extraordinariamente Normal.

3.ª

O 2ª outorgante tem direito a férias, subsídio de férias e subsídio de natal nos termos da lei aplicável ao regime estabelecido neste tipo de contrato desde que os seguintes artigos sejam executados.

4.ª

O 2ª outorgante compromete-se a ajudar, mimar, amar, confiar em toda a sua família e amigos existentes, os que queiram ser, os que possam ser, os que eu quero que sejam.

5.ª

O 2ª outorgante compromete-se a tentar deixar de ter ataques de carvalheira, mais commumente conhecidos por ansiedade e stress, desta forma dar um melhor bem estar a quem o rodeia.

6.ª

O 2ª outorgante compromete-se a tentar perceber mais de saúde, quiçá tirar uma licenciatura em medicina para dar e vender saúde aos que o rodeiam.

7.ª

O 2ª outorgante compromete-se a utilizar o creme de limpeza de pele oferecido no ano passado, e após limpeza utilizar o creme que faz qualquer coisa à pele, mesmo que os cremes estejam fora de prazo.

8.ª

O 2ª outorgante compromete-se a correr todos os dias os 8 km do percurso já traçado este ano, podendo adoptar medidas de Running, Joging, Cycling, Walking e podendo mesmo usar as roupas “pipis” para o devido efeito.

Nota: Os 8km podem ser substituídos por outro tipo de actividade conhecida e mais prazerosa de queimar calorias.

9.ª

O 2ª outorgante compromete-se a tentar emagrecer no mínimo 1 quilo por mês, para poder em Agosto em 15 dias engordar 5 quilos e em Dezembro outros 5 quilos, ficando 2 quilos para uma ocasião extraordinária.

10.ª

O 2ª outorgante compromete-se a não usar os perfumes da pequenada, nem da mulherada usando como desculpa que são unissexo, tem os seus próprios perfumes para usar.

11.ª

O 2ª outorgante compromete-se a terminar a tese intitulada: “The Digital Marketing in Social Networks and its impact on the Creation / Co-creating of value in Political Participationmesmo tendo que adaptar metade da tese já efectuada ao conceito empresarial, não podendo usar como desculpa: “Não entendo nada de Política” o que é verdade.

12.ª

O 2ª outorgante compromete-se a deixar de ser o 8 ou o 80, passando a ser o 7 ou o 79, ser mais humilde, menos orgulhoso e Narcisista, mesmo tento como nome Narciso.

13.ª

O 2ª outorgante compromete-se a ter uma “Mente Sã e Corpo São” estimulando o cérebro com mais livros, mais diversidade cultural. O corpo? Ver a resolução 8.ª.

14.ª

O 2ª outorgante compromete-se a quando perder a jogar snooker não culpar a criançada com a desculpa: “não me consigo concentrar no jogo”. Perder com dignidade é uma virtude.

15.ª

O 2ª outorgante compromete-se aprender todos os dias, melhorar todos os dias, ser corajoso todos os dias, como o fez até ao dia de hoje.

16.ª

O 2ª outorgante compromete-se a fazer sorrir mais e fazer chorar menos…

17.ª

Este contrato tem a duração de 1 ano, entrando em vigor dia 1 de Janeiro de 2017 e terminando dia 31 de Dezembro de 2017, podendo ser revogado por mais 1 ano, se nenhuma das partes cancelar o mesmo por justa causa.

Anexos

Que 2017 venha com todas as Suas Vicissitudes pois eu estarei aqui de “Peito Aberto” e lhe responderei com o Melhor de Mim.

Mote: Ser Feliz

Feliz 2017

NS

 

Marketing - Luxo

Amanhã é o dia propício para haver luxos, e loucuras, basta verificar os preços de uma passagem de ano num qualquer hotel, mesmo não sendo 5 ***** é estupidamente caro. Também época de passear vestidinhos com montes de lantejoulas que só se usa nesta época do ano. Quando passeio na rua ás 24h, só digo, “Eita luxúria”…

Luxo, segundo definição do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, é maneira de viver caracterizada pela ostentação, por despesas excessivas, pela procura de comodidades caras e supérfluas, pelo gosto do fausto e desejo de ostentação.

Basicamente é ter dinheiro, ou não (pois conheço muita gente que ostenta aquilo que não tem) e gastá-lo da forma mais absurda possível.

Mas este mercado é muito apetecível pois basicamente nunca está em crise, pois quem é rico ficará mais rico mesmo em momentos de crise, os pobres, mais pobres… Assim se abre o poço entre ricos e pobres.

Como luxo temos as roupas “Grife” os carros desportivos carotes, as malas, aquelas marcas que saltam à vista tipo, Ferrari, Louis Vuitton, Dom Perignon, etc…

Neste caso as empresas abortam o velho paradigma de vender produtos. Aqui as empresas tentam vender “arte” colecionável, símbolos de Status, símbolos de “ter dinheiro”.

Num mundo em crise, num mundo em guerra, num mundo em fome, deveria-se estranhar o facto destas marcas não passarem por uma crise também, mas acontece exatamente o contrário este tipo de “obra de arte” vende mais, e mais…

Eu de facto tinha clientes no mercado de luxo, donos de veleiros e iates e sempre me perguntavam como era trabalhar com este tipo de clientes, eu somente lhes dizia que aprendi muito a lidar com eles pois tinha um filho de 6 anos, que me dava uma enorme bagagem de aprendizagem para lidar com este tipo de clientela.

Nunca me esquecerei em uma feira em Dusseldorf um cliente numa semana gastar a módica quantia de 10 milhões de euros, pois comprou um veleiro e equipou o mesmo todo nessa feira, e eu olhava para os meus bolsos “rotos” e dizia o mundo é mesmo justo…

As marcas que operam neste nicho de mercado, vendem glamour, vendem sonhos, vendem um conceito que os seus clientes logo correm atrás, pois eles necessitam comprar, anseiam por compras, pois por norma são vazios por dentro. Este sentimento de compra, de posse faz com que eles se sintam meio vazios ou meio cheios (depende da perspetiva do copo), e gostam de mostrar aos demais a sua vida, os seus bens, mas logo, aquele novo brinquedo já não serve e partem em busca de algo que os complete, mas que nunca conseguirão.

Não percebo (pois sou pobre) como alguém necessita de ter uma garagem com 10 carros, e nessa mesma casa com 20 quartos, quando essa mesma pessoa passa mais de metade do seu tempo fora dessa casa…

Este mercado também se encontra em mutação pois era muito virado para as revistas de glamour e agora estes clientes já procuram os seus produtos via mercado online, desta forma as empresas vêm-se obrigadas a adotar também estratégias de marketing digital bem como as de marketing tradicional (tv, revistas). Os ricos e famosos, também andam sempre “on-line” pois é “in” esta moda dos tweets, das selfies, etc…

O mercado de luxo sempre existiu, e não é mais nem menos que pegar numa moda já existente e criar uma marca, exacerbando a mesma e colocando-a ao “lado de Deus” dizendo que esta é mítica…

O mundo está cheio de ideias que podem ser desenvolvidas, copiadas ou melhoradas. Muitos produtos do mercado de luxo são adaptações de conceitos de outras culturas. Assim, aqueles que procuram inspiração, devem viajar para outros países, andar pelas ruas, pelos mercados, falar com as pessoas, comprar produtos e comer em restaurantes, etc… assim procurar inspiração.

Depois, o segredo está em encontrar a maneira de traduzir a experiência estrangeira para uma versão que satisfaça o gosto dos seus clientes de uma forma pessoal, one to one através de uma marca poderosa.

O Mundo está em crise sim, Mas numa Crise de Valores.

NS

Marketing - As Modas Passageiras e ou Parvas

Gosto da frase, “ no meu tempo é que era…” Pois o verbo está conjugado no passado, por isso era, já foi, já passou, é tempo de olhar em frente e olharmos para o futuro e não ficarmos presos ao passado.

Muitas vezes para se conseguir saber para onde se quer ir, ou ter um vislumbre do nosso futuro, as respostas encontram-se enterradas no nosso passado, mas com isto não significa viver enclausurado “no meu tempo é que era” pois no meu tempo eu não poderia estar a escrever aqui pois não tinha computador, não havia internet, … Nos anos 80 pelo menos tínhamos os Dinossauros da música ainda vivos, decadentes mas vivos … Mas avante que se já faz tarde.

Moda, uma coisa que eu adoro, NOT! Uma coisa que eu entendo, NOT! Basicamente uma coisa que eu não domino de todo, aliás estou para tentar perceber algo que domino, até hoje ainda não lá cheguei… Mas ainda vou a tempo, pois não sou famoso, não sou cantor nem actor, logo prevejo a minha morte umas décadas mais à frente.

Aqui está dado o mote para a primeira tendência da moda: O pessoal famoso este ano andar todo a morrer, ao menos no meu tempo eles suicidavam-se, era sempre mais aparatoso, Damm you Kurt Cobain.

O Marketing mudou o mundo, ou as pessoas mudaram, logo o mundo também mudou, mas esta Aldeia Global Consumidora com as redes sociais tornou o mundo um lugar diminuto e as tendências serem globais e tudo se tornar viral (fica aqui a nota para escrever algo sobre isso do Marketing Viral).

Uma das modas dos tempos de hoje é de facto o Gin (do qual sou apreciador), há muito no mercado, mas acho que este ano as Empresas conseguiram catapultar o Gin para outro nível fazendo as delícias em todos os cantos do mundo. No meu tempo não tínhamos dinheiro para Gin, pois pagar 6€ por um copo com fruta dentro também não era coisa de Homem. O Gin nos dias de hoje tornou-se quase indispensável nos bares, nas discos, e de um momento para o outro temos à nossa disposição 20 tipos de Gin cada um acompanhado com uma fruta diferente. Confesso que sou apreciador de um Bom Hendrics com Pepino, ou um Bom Gin Rosé com frutas silvestres, basicamente uma sangria mas com “mais pinta”.

Outra moda é o Sushi (por acaso também aprecio) mas não troco por uma boa feijoada, ou cozido à portuguesa, mas para variar sou capaz de comer. E eis que os restaurantes de rodízio fecham todos e começam a abrir os de sushi. De facto uma moda de comer de “pauzinhos” muito apreciada pelos demais povos. Agora massificado pelas empresas de restauração que começam a inventar sushi de milhares de formas…

As “selfies” que tanto me fizeram rir nestas férias, ver as pessoas a arriscar o telémovel, arriscar a vida para tirar uma selfie parva, de facto é ver até onde pode ir a idiotice do Ser Humano, mas bom para as empresas de telemóveis e de câmaras fotográficas que cada vez mais apuram os pixeis das maquinetas.

Claro está quando se fala em selfies tem que se falar dos “sticks” e nada como um “stick” para apimentar uma relação a 3. Camara + Stick + “aquela foto” = muita foto parva. Também o stick serve como arma de auto defesa, dado os locais para onde os levam, os locais onde tiram as fotos, convém mesmo ter algo para se defender…

Os programas de culinária de TV, de facto os primeiros do Gordon Ramsey até foram interessantes, depois as editoras como querem ganhar mais e mais e mais, acabam por destruir os programas, pois o Gordon passou a fazer 5 programas de TV, depois veio o Jaimie, depois o da Austrália, depois o Português, depois o da pastelaria, que um tipo engorda só de ver TV.

A estupidez de numa saga dividir sempre o ultimo livro em 2 filmes, fazendo sempre que o primeiro filme do último livro seja muito mau e que o segundo perca o interesse. Não façam isso, pois olhem o que aconteceu ao Divergente que o ultimo filme vai directo para TV e a atriz não quer fazer a parte 2 do filme do ultimo livro. Só de escrever isto de parte 1 e 2 de 1 livro dá tonturas…

Em Angola vivi uma época um pouco complicada da minha vida, não por causa das doenças que apanhei, não por falta de electricidade, de água, de ser assaltado, mas sim por causa da música. O raio do Kizomba até hoje assola os meus maiores pesadelos, e quando regressei a Portugal e pensava que tudo tinha terminado, eis que levo aqui com a mesma música que apanhei em Angola, valha-me os meus Vinis… Também em Angola falava-se muito em SWAG? SWEG? qualquer coisa assim que nunca entendi… Chego a Portugal e levo mais do mesmo, talvez alguma doença que tenha apanhado e curei sem ir ao médico, pois tudo o que era malária, febre tifóide, paludismo, desinterrias, etc… apanhei… esta por acaso não, ao menos poupei 500 Usd na clínica.

Já falei do Marketing da Beleza e junto a este aparecem também novas modas, as pílulas medicinais, os sumos esverdeados, apelidados de detox, os runnings, os walkings, os ciclyngs, os running colors, jogings, tudo que termina em “inGS”. A indústria têxtil agradece pois para se fazer tudo isto é necessário um investimento em roupa “Pipi” nada barata. No meu tempo chamava-se corrida, e fazia-se com ténis, tshirt e calções, agora até para fazer tudo o que acaba em “inGS” é necessário trajar a rigor…

Ai no meu tempo, no meu tempo…

Mas evoluí, o mercado evoluiu, o Marketing mais necessidades criou, as pessoas mais estupidificadas ficam…

E “Prontes” que venham as próximas modas pois cá estaremos para falar delas!

NS

Marketing - Lego

 

Ora Bom Dia…

Hà muito, muito tempo atrás, numa galáxia distante, criaram uma indústria Ikea, mas virada para os brinquedos de criança, porque os Legos não é mais do que uma mixórdia de peças, e assenta no conceito “do it your self” para mim é mais “i want to shoot myself” mas criançada adora brincar com estas peças gigantes, grande, pequenas e minúsculas de plástico injectado…

Se os Legos para a criançada é uma maravilha, permite à pequenada explorar o seu lado mais criativo, para nós pais é um pesadelo (pelo menos para mim) quando ofereceram esta caixinhas com 326 peças minúsculas que têm que ser manuseadas quase com uma pinça, pois com as mãos é quase tarefa impossível, onde tenho que montar neste momento um quartel de bombeiros. Não entendo o porquê oferecem este tipo de carrinho, avião, helicóptero para ser montado pelos putos, quando sobra sempre para os pais.

Acho que devemos passar o maior tempo possível em família, mas acho que não é boa solução comprar móveis no Ikea para eu os montar bem como não é boa solução comprarem Legos para eu também ter que os montar.

Já tentei ver isto da montagem como uma sessão terapêutica mas de facto não consigo, pois irrito-me sempre, e no final sempre sobram peças (quero pensar que os tipos colocam peças a mais, não vá o diabo tecê las).

Já falei do fenómeno do Star Wars à uns dias atrás (provavelmente todo o mundo vai colocar posts sobre a actriz que fez de Princesa Leia para “Ser Notícia”) e de facto o Mundo Lego ganhou uma fama tão grande que de facto o império ficou gigante e não estando contentes com os milhões de peças que vendem por dia, voltaram-se para filmes, jogos, roupa, parques temáticos, aliam-se a filmes, como Star Wars, Jurassic Park, etc… De facto a Lego conseguiu “entranhar-se” no mundo de pequenos e graúdos e são uma economia gigante ao nível dos tubarões do armamento…

Já mandei as minhas “postas de pescada” então vamos lá analisar as campanhas de marketing da Lego. Uma grande competição dento da indústria de brinquedos criativos, mas ainda maior a competição das campanhas de marketing usadas pela Lego a maior companhia de brinquedos do mundo.

"Eu coleciono, eu recolho, eu aprendo". O Tema da Empresa Lego é "somente o melhor é bom o suficiente”. Basicamente isto diz tudo sobre esta mega indústria, pois cá em casa são caixas cheias destas irritantes peças de plástico.

Outra coisa que me irrita é o facto de milhões de barris de petróleo serem desviados para esta indústria e não existir ninguém das Green Peace, Quercus, etc… A reclamar que o plástico é prejudicial ao ambiente. Mas também se fossem em madeira, estaríamos a desflorestar…, se fosse em vidro, partiam-se (mas ao menos eram recicláveis)… Mas adiante.

A Lego comunica e está presente em todas as redes sociais mais utilizadas, como facebook, twiteer, youtube, tumblr, etc… Eles estão presentes em todos os momentos mais marcantes das pessoas, como Natal, Aniversário, Férias, and so on… Têm como público-alvo, todas as pessoas, gostando ou não, sobra sempre para alguém a montagem destes tijolinhos coloridos… Têm publicidades fantásticas que cativam, educam, são persuasivas e… sinceramente os bonecos têm piada. Aqui está o mote dado para tudo correr de feição para a Lego, além de um produto fantástico aliam uma estratégia de comunicação e publicidade excepcionais.

Sentimos que a emoção é o elemento mais crítico para a persuasão. Isso é um facto na nossa mente. É um segredo? Sei que não, ou nós estivemos errados todos estes anos. Mas é uma verdade escondida para muitas empresas. Ou camuflada... As campanhas de marketing da Lego certamente têm todos estes ingredientes.

Se leu até este parágrafo e não viu o video acima, acho que deveriam perder 3 minutos e o ver, pois a resposta a tudo o que escrevo estão nesses 3 minutos.

Se a Lego tem um produto que a diferencia em tudo da sua concorrência, toda a sua mensagem é construída em cima deste pilar. Dão aos clientes a razão e o porquê de escolherem a Lego e não uma Playmobil por exemplo. O anúncio acima consegue nos agarrar com pequenos trechos e cada trecho recorre a um excelente elemento musical bem como um grande uso de recursos visuais, os exemplos saltam à vista e os resultados são; 3 mil Milhões Ano.

A Lego está cá para durar com as suas acções “educativas e de actividade” que estimula a pequenada, com os seus tijolos multi-coloridos… Bem eu cá mal por mal preferiria a Playmobil pois as peças são maiores e o número mais reduzido em relação á sua concorrente Lego, mas… Os Putos só têm olhos para os Legos…

NS

Marketing - A Beleza

Gosto muito de ouvir a frase: “dou mais valor ao conteúdo do que à aparência” ou “a beleza interior é mais importante do que a exterior” Eu digo, que grande mentirosos vocês são, infelizmente. Eu com a minha curva de felicidade, com o meu 1 pack, com a minha penugem à Tony Ramos na praia, de facto devo ser mais apetecível de olhar do que o tipo que se encontra ao meu lado depilado, com a musculatura saliente e com a barriga tablete de chocolate. REALLY!

Mas eu vivo bem com isso, se voltarmos esta questão para a classe feminina, então aí o caso ainda é pior, pois por muito perfeitas que as mulheres sejam elas encontram sempre algo em si que mudariam, mas isto sempre foi assim, mas os tempos mudam e a classe masculina parece que também apanhou esta “doença” e viraram autênticas mulheres, pois o que era impensável à uns tempos, agora acontece, eles vão a SPAs, eles vão à manicure e pedicura, eles vão à esteticista, etc…

As empresas que antigamente criavam a sua comunicação nos produtos de beleza enfatizando a classe feminina vêm-se agora obrigadas a fazer um “2 em 1” pois a classe masculina começou a ser um consumidor enorme deste tipo de produto / serviço.

Antigamente nos tempos primórdios as pessoas mais velhas eram procuradas pelos mais novos e eram as pessoas mais respeitadas, pois simbolizavam o SABER, o SER e normalmente eram os líderes da sua comunidade, nos dias de hoje os mais velhos são colocados na prateleira, o Ser velho já não significa saber mas significa “um empecilho”, e são assim abandonados por uma sociedade que os rejeita.

A sociedade quer ser idílica e somente consente e aceita pessoas bonitas, com corpos fantásticos fazendo os “não bonitos” sentirem-se à margem da sociedade, parecendo que não se encaixam, no perfil que é vendido nas revistas, na TV na internet e pelas empresas.

As pessoas não são o que são, são o que os outros querem que elas sejam…

O Mundo virou um lugar de aparências, onde esta, vale mais do que um cérebro.

Sempre achei estranho o facto de em cada esquina existir um salão de beleza, que crescem nos dias de hoje tipo cogumelos, bem como as clínicas de emagrecimento, bem como os ginásios... Tudo que vende beleza e a ideia de um corpo “danone” cresce a olhos vistos…

Mas afinal o que é beleza? Quem define os conceitos de beleza? Quando o que é belo para mim pode ser feio para o vizinho… Nesta relativização de beleza, parece que alguém encontra um denominador comum… o que para mim muito me estranha…

A beleza é uma característica ou um conjunto de características que são agradáveis à vista e que são capazes de cativar o observador (agora percebo o porquê de não olharem para mim e desviarem o olhar). Mas ao olhar para a beleza podemos constatar que esta pode ser trabalhada, pois existem cremes mágicos e salões que podem trabalhar esta “beleza”, formulas mágicas que lhe dão a beleza que procura consoante o seu bolso.

Basicamente a sua beleza é proporcionalmente directa com a sua conta bancária, se esta tiver muitos dígitos a sua beleza será incontornável, se a sua conta for como a minha, procure dizer, tal como eu o faço: "que o que conta é a beleza interior."

A indústria da beleza tornou-se num mercado incrivelmente rentável, pois a sociedade impõe os seus conceitos e padrões de beleza e o que vale é sempre uma apreciação que salta à vista e tudo o resto passa para segundo plano…

Desta forma as pessoas sujeitam-se a tratamentos doidos, comprar tudo que dê miraculosamente um corpo fantástico, e o que mais me surpreende, são aqueles anúncios do “perde 6 quilos em 4 semanas sem esforço e sem mudar de hábitos alimentares”, basta tomar as pílulas x e y…

As mulheres, que ao longo dos anos têm lutando pela sua liberdade de expressão, independência financeira e direito de voto, consideradas por muitos anos como o sexo forte, mostram-se hoje como o sexo frágil e escravas do padrão de beleza imposto pela sociedade, revistas, TV, internet, os homens caminham para o mesmo abismo...

Tanto trabalho para ser independentes e tornaram-se reféns da beleza “imposta” em vez de adoptarem o conceito de beleza natural. Todo o Ser Humano é belo na sua maneira e estilo, logo se te achas feio e queres ser como o A, ou B terás que pagar caro por isso.

Não percebo como uma sociedade em vez de incentivar a exercitar os músculos mais importantes para formar pessoas (cérebro) incentiva pessoas a procurarem exercitar abdominais, glúteos, etc…

Em vez de exercitarmo-nos a pegar num livro, preferimos pegar em ferros…

As pessoas querem adiar a velhice, não querem mostrar as rugas, não querem mostrar aquela celulite, mas nada na vida é efémero, a beleza esvanecesse e dá lugar mais cedo ou mais tarde à verdadeira essência das pessoas. 

Pelo Caminho, pela Viagem algo se perdeu… A nossa essência foi aglutinada pela essência dos demais, e com isto perdemos o nosso Eu interior, o nosso amor próprio para agradar aos demais.

As empresas, fizeram com que dessemos valor ao fútil, ignorando tudo o resto.

LEMBRA: Para ser como os demais; Tu não és feio, Tu és Pobre.

NS

Marketing - Falácia Preço / Qualidade

E assim passa mais um Natal, os textos sobre Natal desaparecem e devem esta semana dar azo aos textos de final de ano e desejos para o ano seguinte.

Passeava eu pela minha cidade e de facto percebo agora o porquê da questão da desflorestação, pois eram às toneladas de papel de embrulho de presentes de natal, que atolavam os caixotes do lixo, aliás em minha casa na boa devem ter sido destruídas umas 3 árvores dada a quantidade de papel que mandei para a reciclagem…

Passando a frente neste à parte, volto ao tema que me trouxe aqui. Quando entramos numa loja levamos sempre com aquela frase: “compre este ou aquele artigo tem uma relação preço / qualidade fantástica.

Em Economia, sei que podemos ter um Crescimento sem Desenvolvimento, mas não podemos ter um Desenvolvimento sem Crescimento.

Um produto ou serviço quando entra no mercado tem duas opções de entrada:

1 - Entra via preço

2 - Entra via Qualidade

Normalmente quando associamos um produto / serviço a um preço baixo, normalmente contamos com um produto com baixa qualidade ao contrário quando temos um produto de qualidade associamos a um preço mais elevado, logo aqui parece termos dois factores distintos… Se temos um preço elevado por norma deveremos ter qualidade, se temos um preço baixo por norma a qualidade deixará muito a desejar…

Daí eu pergunto porque me dizem tem aqui um produto com um excelente preço / qualidade? Ou tenho um produto bom e vou pagar um valor alto pelo valor acrescentado que ele irá ter, ou vou ter um produto com preço baixo que vai para satisfazer momentaneamente uma minha necessidade doida momentânea.

O factor Preço é um dos elementos do Marketing Mix, estando contido nele também a “Promoção, Distribuição, Produto”.

O Preço além do factor custo do Produto também enquadra os outros factores que agregam ou não valor ao produto em si que deverá ser contabilizado na execução do Preço.

Um exemplo, o porquê de eu comprar brinquedos como um Carro de brincar na Imaginarium e não comprar numa loja Chinesa? Nos chineses o carro terá para mim um Custo de 5€ e na Imaginarium terá um custo 4 vezes superior. Como aplico aqui a relação preço / qualidade, não dá, pois não se aplica. Pois sei que no produto chinês tenho um produto mau, com preço baixo, que os putos irão brincar com ele 2 dias e depois disto as peças ficarão espalhadas por casa, mas momentâneamente ficarão contentes. O mesmo carro da Imaginarium durará o tempo que eles deixarão de brincar e ligar ao mesmo, sendo depois “arrumado para canto”.

Outro exemplo, porquê comprar uns Jeans da Levi´s e não uns Jeans numa loja de esquina tipo “Nakua”. As Levi´s custam 90€ (no mínimo) as outras custam 10€, podem dizer a qualidade das Levi´s é melhor do que as da Nakua, eu direi nem é tanto pela qualidade, pois nem sei se terá mais qualidade, mas sim pela percepção de marca, pela questão de status e grupo de pertença.

Quando olhamos para um preço de um artigo ou serviço, no mesmo vemos o grupo em que nos inserimos, vemos a Marca que está associada, vemos a publicidade ou não da mesma, como está distribuída a mesma, se está em todos os shoppings ou se está só na loja do “tio Manel”… Etc.

Se eu disser que existe um telemóvel no mercado que é melhor que o S7 e do que o Iphone 7, mas que o telemóvel é chinês, “Xiaomi”.

Se compararem todas as características do telemóvel chinês ele em tudo é superior aos dois colossos do mercado, com o preço parecido (cerca de 600€), quem de vocês compraria o “Xiaomi”? NINGUÉM. Pois ou o nosso amigo tem um Samsung ou o Vizinho tem um Iphone e por esse preço será o que iremos no final optar, sendo o chinês melhor.

O preço / qualidade é treta. Temos as nossas necessidades ilimitadas, e para tal tentamos suprir as mesmas, e ao comprarmos temos em conta a publicidade efectuado sobre o produto / serviço, o grupo de amigos onde estamos inseridos, o líder de opinião, a marca da moda, o design, etc…

Finalizando na concepção de pricing entram ou deveriam entrar várias variáveis, e não preço de custo + margem.

Mas no final para mim, acho que um produto de preço baixo não terá qualidade, tal como um produto de alto preço poderá também não a ter…

Logo podemos ter um produto de preço baixo com e sem qualidade. Não podemos é ter um produto de qualidade de baixo preço.

NS

Marketing - E os números da Guerra

Nesta época de Natal é quando mais se fala em Amor, em compaixão em Paz, mas o que acontece de facto é que as bombas continuam a cair em alguns países, as balas continuam a ser disparadas, as atrocidades continuam a serem cometidas… O ser humano transcende-se e deixa vir o pior de si ao de cima, como exemplo temos a Síria, Afeganistão, Iraque, etc… Com isto temos milhares e milhares de mortos, milhares  e milhares de desalojados, milhares e milhares de refugiados, e até quando? Mas adiante…

Mas afinal o que sabemos nós sobre guerra? Dizem que é sobre patriotismo, democracia. A mim ensinaram-me que era para disseminar a “palavra de Deus” por isso Portugal fez as suas Naus e partiu à descoberta de metade do Mundo para disseminar a palavra de Deus,… ou alguma merda  / história, sobre o outro odiar a minha liberdade. Mas olhando para os factos e para os números, afinal do que se trata realmente? O que vemos? Um Miúdo do Polo Norte ir cumprir o seu dever patriótico de defender o seu país?

Eu vejo: um capacete, luvas de fogo, armaduras, metralhadoras, tanques, balas, bombas, aviões, etc... Olho para um soldado e vejo 17.500,00€. Isso é o quanto custa equipar um soldado americano.

Só para se ter uma ideia maior em torno deste número, mais de 2 milhões de soldados lutaram no Iraque e no Afeganistão (2 milhões x 17.500,00€) isto factura mais que o Star Wars...

Custou ao contribuinte americano US $ 4,5 bilhões cada ano só para pagar as contas de ar condicionado para as guerras.

Afinal a guerra é realmente sobre o quê?. A guerra é uma economia. Quem diz caso contrário "está dentro do sistema"  ou é estúpido.

Se há algo demencial e irracional no facto das fábricas de armamento terem mais lucros que qualquer outro setor industrial, também é de insanidade profunda que isso não seja informado publicamente. As fábricas de armamento, de origem privada, absorvem parte importante dos orçamentos públicos. Ou seja, é o contribuinte, uma vez mais, o principal financiador dos senhores da guerra, que o diga os contribuintes e as fábricas de armamento dos EUA, onde em 100 empresas de armamento, 47 são americanas, No que toca a drones e espaço aéreo em 10 empresas 7 são americanas, sim os Americanos o berço da nação livre, e “espalhadores” da democracia por esses países fora (onde exista petróleo, diamantes, ópio, etc…)

Com a ONU completamente bloqueada devido ao voto de veto por parte da Rússia, sim este país que está a ajudar o regime a expulsar os “terroristas” daquele país, a ao mesmo tempo aproveita para usar o armamento obsoleto que tinha poeira nuns qualquer bunkers e ao mesmo tempo sacar umas massas por isso.

Por isso eu propunha a quem quer criar uma guerra, em vez de enviar os jovens para uma guerra que a maior parte deles não entendo porque vai para lá, vão porque os mandaram ir, pois não podem questionar os seus superiores, vão porque juraram sobre uma bandeira, vão porque têm que ir… Eu pergunto porque não vão para a guerra os Políticos que fizeram as guerras? os grupos económicos? Os Banqueiros? Os Monopolistas? Fuck you all!

Lembrem-se, não é um país que entra em guerra com o outro e sim o que ocorre é uma guerra por territórios, recursos naturais, poderes entre líderes e monopólios de grandes banqueiros que lucram com a guerra e as crises econômicas, afinal as guerras do século XX foram criadas pelo povo ou por líderes políticos e económicos?

Por causa de interesses e de alguns idiotas andamos para aqui a nos metralhar uns aos outros.

Bryan Adams: “Can anyone say why wrong is right; If we wanna little peace well we got to fight, The world's gone crazy”…

Bon Jovi: “And it's this world that turns a killer into a hero; Well I blame this world for making a good man bad"

Finalizando:

“Tô preparado pra decolagem, vou seguir viagem, vou me desconectar; Porque eu já tô de saco cheio e não quero receber nenhum e-mail com notícia dessa merda de lugar” Gabriel o Pensador

NS

Marketing - O Cliente (Não) tem sempre razão

Eu cresci a ouvir sempre a expressão “O Cliente tem sempre razão”. isto acontecia e acontece em um qualquer estabelecimento comercial, diziam: ai e tal é o Cliente. Qualquer coisa que de mau acontecia: “desculpa é o cliente, ele tem razão.” WHAT? Nesta altura da minha vida digo, Não meus senhores o Cliente não tem sempre razão, o Cliente não é nenhum “bicho papão” dono de toda a razão do mundo. Já o disse e afirmo “Os donos das empresas são os Clientes” mas daí a terem sempre razão vai uma grande distância…

Numa Empresa existem alguns Clientes que deviam “ser despedidos”, Clientes que mais prejudicam a empresa do que dão lucro, Clientes que são uns verdadeiros “A Pain in the Ass”.

E vocês são daqueles que “levantam a bandeira” para todos os Clientes? São daqueles que “estendem a passadeira vermelha” a todos os Clientes? Que diz “Amém” mesmo quando estes são mal educados?

Primeiro para um Cliente ter, ou não razão, teremos que identificar o problema e verificar quem tem culpa. Ok podem dizer que é subjectivo… Se uma Empresa pensa que tem um mínimo de culpa, aí sim o Cliente tem sempre razão, pois existem os Clientes que querem ver o seu problema resolvido e existe, Aquele Cliente que reclama por reclamar, aparece mil vezes a reclamar ou do mesmo problema, ou de outros problemas… aí este Cliente necessita é de um psicólogo para falar, pois somente está a nos fazer perder O Tempo, e não tem mais nada para fazer, reclama e reclamar, desta forma “deve ser despedido”.

Um exemplo, numa Empresa que trabalhei, tinha um Cliente que somente estava localizado do outro lado do mundo “Austrália”. O Rácio de falha no produto Dessa Empresa era em média 4%. Com este Cliente o Rácio do mesmo produto era de 50%, ou seja, em cada 2 produtos vendidos por ele, tinha-mos sempre uma reclamação. Eu lá perguntei, que se passa com este Cliente? Isto não é normal. Resposta: “este é um Cliente especial, tem que ser tratado, ao Colinho”, para mim um Cliente tem que ser tratado de igual forma, compre 1 unidade, ou compre 20, desde que seja Bom. Como existe uma ciência exacta, chamada matemática, começo a fazer contas. O Cliente dava por ano “um lucro” de 25.000€, só em Transporte metade desse lucro perdia-se, a outra metade perdia-se no valor do preço de custo da mercadoria substituída. Logo apresento os valores à gerência e de facto “despedimos” o Cliente e encontramos um novo Distribuidor (nada como dizer ao chefe que, “olha facturamos 100.000€ com este Cliente, mas estamos a perder dinheiro), quando um chefe ouve as palavras mágicas, estamos a perder dinheiro, tudo muda…Além deste cliente nos fazer perder o lucro em substituições, estava a “queimar” a marca naquele país, fazia com que perdêssemos imenso tempo, e prestava um péssimo serviço ao cliente final, colocando a Sua culpa de inércia sobre o produto, a marca e a Empresa.

Os maus Clientes consomem muito tempo, e acabam por dar mais prejuízo que lucro. Só fazer um calculo mental, sobre um Cliente que nos faz perder tempo, todo o lucro e ainda nos dá prejuízo… Pegar no tempo que se perde neste Cliente e o direccionar para pesquisa de novos, ou para fidelizar os bons existentes… Se calhar era mais rentável…

Todas as Empresas devem ter bem claro: quem é o seu Bom Cliente, e eu sempre digo que os Clientes devem ser todos tratados de igual forma, mas isto não acontece, após apanharmos aquele “chato” recebemos uma chamado do Bom e provavelmente o Bom “leva por tabela” por causa do chato e no final das contas, o Bom Cliente vai embora procurar outra Empresa que satisfaça as suas necessidades e o Cliente Mau fica.

O problema que reside aqui, é que as Empresas não pensam que o Cliente que compra um produto ou serviço possam dar prejuízo, mas isto acontece com relativa facilidade. Se fizermos um custo de oportunidade com os nossos Clientes, verificamos que estamos a gastar e a alocar imensos recursos estes Maus Clientes. Por isso para quê ficarmos com estes Clientes?

As Empresas depois de fazerem uma boa análise aos seus Bons Clientes devem procurar outros na mesma linha e juntar esforços para conquistar Clientes deste tipo. Quanto aos maus Clientes, ou se adaptam ao estilo e perfil traçado pela Empresa, ou que vão comprar à concorrência (passar a batata quente para os outros), em qualquer dos casos a Empresa sai sempre a ganhar.

Não quero falar daqueles Clientes que entram dentro de uma Empresa, como se fossem donos da mesma, e começam a ser mal educados com tudo e todos, a esses é colocar um cartaz na porta a dizer “proibida a entrada a animais”…

O dever das Empresas não é simplesmente conquistar Clientes e vender o máximo que puderem. Acreditem, isso é o mais fácil. O real objetivo das empresas inteligentes é conquistar Clientes e nutrir com eles uma relação duradoura e lucrativa para ambos os lados.

O Cliente Não tem sempre razão.

O BOM cliente tem sempre razão.

NS

 

Marketing - O fenómeno Star Wars

 Antes de começar a debitar para aqui coisas sem qualquer tipo de contexto e conteúdo, gostava de afirmar que sou um Geek, adepto incondicional da Saga Star Wars, talvez por minha culpa e por milhões como eu, este fenómeno aconteceu…, e “prontes” está tudo explicado (isto era o que eu gostava de escrever na minha tese e arrumar “aquilo” de uma vez por todas, mas infelizmente não é possível).

Como é que um filmezeco, dos finais dos anos 70 chegou a este patamar de “culto”? Como é que um filme que custou 10 milhões de dólares, foi vendido á Disney pelo George Lucas pela simples módica quantia de 4 Bilhões de Dólares? Nunca saberei quanto é isto numa conta bancária mas é “muito muito” mesmo.

Como um simples campónio de nome “Luke”, pré-destinado a salvar a galáxia, contra um tipo “Vader” (que se esqueceu de retirar a roupa preta após um velório) que por acaso era seu pai, passa a ser até aos dias de hoje “o pior vilão de sempre” e também dos mais acarinhados pelos seguidores da saga?

O primeiro filme da saga com o nome de episódio 4?!… Sai em 1977, ainda eu não estava planeado nas contas dos meus pais. O episódio 5 sai no ano em que eu nasci, 1980, e o episódio 6 em 1983. Claro está ainda eu não sabia o frenesim que se passava em torno desta trilogia, mas mais tarde percebi o porquê.

Deveria eu ter uns 10 anos quando vi o primeiro episódio que começa em episódio 4, aqui pensei: “humm, isto já começa com erros”, mas de facto devorei o filme e logo apressei-me a colocar a segunda cassete VHS para ver o filme seguinte, e depois o último, acho que nessa semana devo ter gasto a fita toda das cassetes pois de facto vi os filmes repetidamente e não me cansava, era impressionante.

Mas voltando ao cerne das questões, o primeiro filme no primeiro fim de semana de estreia, rendeu algo como 35 milhões, só no território Americano. Acho que aqui toda a industria cinematográfica muda, pois este filme rompeu com todos os paradigmas existentes bem com a forma de produzir filmes, sem esquecer também outro factor importante, a trilha sonora( Ta ta na na na náaa), que de facto é brilhante, todos os ingredientes parece que foram “escolhidos a dedo” pois tudo se tornou numa verdadeira melodia e tudo foi fantástico…

Star Wars foi apelidado com o “Pai” do Transmedia Storytelling, pois além da saga do filme o mesmo passou para banda desenhada, jogos, roupa, relógios, brinquedos (miúdos e graúdos). O Star Wars foi mais além do que o simples consumo, fez de tal forma furor que os seus consumidores, ficaram tão fidelizados que viraram coleccionadores de tudo o que era lançado para o mercado.

Cada filme gerou em receitas de bilheteira em média qualquer coisa como 600 milhões. Mas foi então que passados 22 anos surge a razão do porquê de a saga ter começado no episódio 4, pois passado todo este tempo é lançado o episódio 1, aqui nota-se uma jogada genial e visionária, como é que alguém com um orçamento de 10 milhões começa uma saga no episódio 4 e sabe que irá fazer mais 5 filmes, desta saga… Génio.

Mas estes últimos ou melhor os 3 primeiros episódios não caíram bem no seio dos fãs, pois de facto não “chegaram aos pés” dos velhinhos Star Wars, nem com a inovação dos efeitos especiais. Mas ao menos lá explicou como um menino queriduxo se tornou no maior vilão da história do cinema.

Mas mesmo estes 3 filmes não tendo a projecção dos 3 primeiros velhinhos, não deixou da Marca Star  Wars continuar a vender “aos magotes” com series de desenhos animados, alimentando a pequenada, ser lançada em Macdonalds, Coca-Cola, edições especiais de roupa, relógios, tudo o que aparecia, os “Colecionadores” Compravam.

Mas em 2012  Disney não contente com o que já facturava, lá dá uma esmola ao George Lucas de 4 biliões e compra os direitos do filme e da marca, e começa a pensar em lançar o filme 7. Numa primeira fase todos estavam céticos relativamente ao filme não ser feito pelo “Jorge” mas o que é certo é com a máquina de Marketing que a Disney tinha, conseguiu continuar a fazer do Star Wars uma verdadeira “galinha dos ovos de ouro”. Mas com o lançamento do episódio 7, entre facturação de bilheteira e de merchandising a Disney SÓ arrecadou algo como, 20 bilhões, 5 vezes mais o que tinha pago ao “Jorge”.

Como a Disney nem percebe nada de cinema, é nova nestas andanças, até coloca no filme 7, actores desconhecidos e ainda por cima, coloca como papel de Herói, uma Mulher… todos os ingredientes certos para a “sopa” correr mal, mas a Disney não faz nada “à toa”, com filmes de antemão como Frozen, Brave em que as princesas não querem o Ser, e querem ter a sua voz na Sociedade vencendo todos os paradigmas e rasgando os títulos com que nasceram, fazem com que a Actriz do Star Wars 7 seja bem aceite pelo público.

Este filme consegue abranger gerações inteiras dos últimos quase 40 anos e mais filmes estão para vir, agora com Rogue One, onde o Herói novamente é… Uma Mulher!…

As experiências estão a ser feitas e nas mãos de quem sabe, e a aposta nas Mulheres é uma ideia de Génio por parte de quem não sabe nada do meio… “Disney”…

O Star Wars não é somente uma saga para os meus Pais, uma saga para mim, para os nossos filhos, mas também o será para os nossos netos e não sabemos até irá…

A Força está mais viva que nunca e que o diga a conta bancária da Disney.

A força definitivamente está connosco, mais desperta do que nunca.

NS

Pág. 1/3