Ora Muito Bom Feriado, por estarmos em época de “ponte” pode ser que têm mais tempo para fazer um click aqui neste blog da treta, pois ontem o gráfico de visitas quase atingiu o “red light”. Eu a pensar que estava cada vez mais a escrever com qualidade mas parece que os meus últimos posts têm sido uma cagada mesmo, apesar de ter gostado do último que escrevi, mas nem tanto do penúltimo…
O que aprendi? Nada… Tudo…
Corro atrás do quê afinal? Cada vez escrevo mais, com menos qualidade. Tudo pode ser realizado, mas nada tem qualidade. Sou “obrigado” a vomitar tudo de qualquer maneira. Como qualquer lixo rápido para não perder tempo, corro, tomo banho de cinco minutos para não perder a hora. Durmo pouco e só por dormir. Corro atrás de algo que não existe… ainda. Tudo tem que ficar pronto, nada precisa ficar bom. E, dessa forma, a cidade, os espaços públicos e as relações pessoais se deterioram também.
Desta forma viro-me para o que acredito, “vender relações” isto é a essência do Vendedor, sim um Blog é uma venda em Si próprio pois eu tento vender “os vómitos da minha escrita” aqui neste Meu / Nosso cantinho…
Uma Venda faz-se com relativa facilidade (pelo menos a primeira), mas será este objectivo que Nós Vendedores procuramos? Uma Venda? Eu como Vendedor não procuro “Uma Venda”, um projecto de curto prazo, mas sim criar um laço de longo prazo com os meus Clientes / Colegas. Eu Vendedor procuro criar uma Relação com o meu Cliente / Colega.
Mesmo escrevendo aqui no conforto da minha “caneta Mont Blanc” no mundo on-line, que é tudo menos pessoal, que é tudo menos uma relação quente, que é nada mais nada menos que uma maneira distante e fria de conectar-me com as pessoas de todo o mundo a qualquer hora em qualquer local, é a melhor forma que tenho de criar um vinculo emocional e relacional com Vocês que aqui me lêem, caso contrário ao menos façam um click no blog, nem que seja para as estatísticas.
O Marketing Relacional tem como objectivo criar relações duradouras com os seus potenciais clientes (no meu caso quem aqui pára de pára-quedas), através de acções de charme (que não tenho) que visam que os consumidores (no meu caso leitores) se identifiquem com os valores da marca (no meu caso blog).
Fui convidado para dar a Cadeira de Marketing Relacional numa Universidade em Portugal e de facto agradeço por não ter conseguido conciliar a minha vida profissional com a vida académica, mas gostava de ter conseguido tal feito aqui no meu País, mas quem saiu a ganhar foi a Universidade e os meus “não alunos”… Pois ter um Professor como eu... Dammm!
Atrevo-me a fazer a minha própria definição, aliás, uma coisa que faço é atrever-me, bem ou mal "I DARE"; esta cena de relacional é um conjunto de ações utilizadas para aproximar os meus leitores / clientes de forma directa, personalizada e ter a aprovação destes (como antigamente antes de casarmos pedia-mos a "mão da futura esposa aos pais da mesma"). Em outras palavras, construir um relacionamento forte e duradouro através da criação de experiências e vinculos entre ambas as partes.
Para mim a família não é somente sangue mas sim também relações. Considero os meus Amigos Familiares. Desta forma se conseguirmos ter com o nosso cliente um vínculo / relacionamento / laço de sangue, teremos não um cliente "para o momento mas sim para sempre”.
Agora a pergunta de 1 milhão de euros. Como crio uma relação, um vínculo com os meus leitores / clientes de forma tão impessoal sentado atrás de um computador? Pois…
O Marketing Relacional não funciona se não tivermos “todas as armas” apontadas para o nosso público alvo. Esta forma impessoal como no meu caso um blog é visto como um complemento para criar um vínculo convosco, coisa que também as empresas procuram com os seus clientes, pois as empresas além do Marketing Digital também devem usar o Marketing Tradicional (sempre ambos em sintonia), pois o caminho do futuro não é mais nem menos que o “Marketing One - to - One.”
Não existe nada igual neste Mundo, como não existem clientes iguais para as empresas. Cada cliente é alvo de escrutínio e de uma abordagem diferente por parte dos Vendedores e Organizações e que melhor forma de chegar a eles usando todos os métodos e meios à nossa disposição?
Se souber-mos o nome de um Cliente, e se procurarmos bem na Internet quase certeza encontramos algum perfil do mesmo em qualquer NNN número de redes sociais, neste momento existem cerca de 220 redes sociais online com tendência a aumentar (se estou desactualizado por favor avisem pois na minha tese tenho este número).
Com isto quero dizer que as redes sociais são excelentes numa primeira abordagem e para conhecer o nosso público alvo, mas à posteriori não existe nada que substitui um bom contacto, por telefone para associar uma pessoa a uma voz e posteriormente, um contacto pessoal, olhos nos olhos”, associação de uma marca / organização a uma pessoa, o chamado "dar a cara".
Eu como vendedor criava uma comunidade em redes sociais (pois tinha clientes em 36 países) com todos os meus clientes e a utilizava como um canal aberto à comunicação entre todos – para reclamar, para elogiar, trocar experiências. É ousado, mas funciona muito bem, pois ajudava os clientes novos e relembrava os clientes mais antigos de lançamentos de produtos e novos serviços, mostrando depoimentos de clientes satisfeitos e in-satisfeitos. Desta forma ajudava-me a melhorar o meu serviço e relação com eles, uma situação Win-Win entre mim e os clientes, logo uma situação Win-Win entre Empresa-Cliente-Funcionário.
Exigia de mim uma procura contínua de melhoramento entre mim / cliente / organização.
Sem dúvida, o Marketing Relacional Gerou Valor ao Cliente (Não me canso de vincular que o Objectivo do Marketing é a Criação de Valor). Por isso pergunto: E tu, colocaste o teu cliente no patamar de importância que ele merece? Tens dedicado tempo ao pós-venda, para manter contacto, mesmo sem que possas vender nada de imediato (pois a venda não termina no acto da venda em si... mas é uma acção contínua...)? Como os teus clientes fazem para falar contigo? Quantos clientes compraram de ti e quantos deixaram de comprar? Sabes porque isto aconteceu? Será que te esqueceste deles? Será que te acomodaste, sim o comodismo é tramado. Será que andas a "Nanar"?
Já diz o velhinho ditado “quem não aparece esquece…”
Tem muito pessoal que demora anos para conquistar um cliente e não faz o marketing relacional básico… basta telefonar de vez em quando para saber como ele está. Dar os Parabéns (o facebook até nos diz quem vai fazer anos neste dia) ou um programa de CRM caso não seja adepto de redes sociais podem fazer isso, sim “essa coisa chamada internet” tem aplicativos para tudo, que nos ajuda a cativar e fidelizar Clientes.
As Empresas querem resultados para “Ontem” nós vendedores queremos resultados para sempre. Nunca esquecer que um cliente que está connosco neste momento numa empresa, pode continuar connosco numa outra empresa, ou dar um feedback positivo para alguém que conhece...
Nunca esqueça que o cliente é um Activo que conheçe outros activos e pode ser um excelente fornecedor de informação nesta ou numa outra empresa, neste ou num outro produto, para isto é imperativo ter uma Excelente Relação com o Cliente.
Com as Visitas que vejo no meu blog que hoje faz 1 mês de existência, verifico que tudo que escrevo aqui não está a funcionar, o meu Marketing Relacional é uma M#$%&…
NS
P.S. Demora-se anos para cativar e conseguir um Cliente mas podemos perder o mesmo em uma questão de segundos.
As Organizações são verdadeiros sistemas de aprendizagem, ambientes ideais para aquisição, utilização e compartilhamento de conhecimentos e habilidades. Mas, esse enorme potencial para ensino-aprendizagem não é aproveitado pela maioria das organizações. O Marketing tenta com isto dotar a empresa de processos de aprendizagem para os seus colaboradores e clientes.
É uma seca começar um post assim… Ora bem Marketing de aprendizagem… Já que o Marketing gosta de “inventar” nomes para todas as coisas, aqui vai…
Todos os dias aprendo pelo menos uma coisa nova... com um amigo, com um colega, com as crianças, com os adultos, com as pessoas que gostam de mim, com as pessoas que não gostam de mim, comigo próprio, com a vida...com tudo o que a vida nos dá, aqui podemos aplicar o conceito de Marketing de Relacionamento para a Aprendizagem.
Aprendi que...
... os amigos fazem-se em qualquer lugar e a qualquer hora, desde que estejamos disponíveis; - Marketing de Oportunidade (anytime…anywhere…anyplace)
... ... por vezes a amizade confunde-se com o amor...não...na verdade, a amizade é uma forma de amar - Marketing de Relacionamento
... as saudades doem, mas tornam os laços mais fortes - Marketing Saudoso
... a distância mostra-nos quem são os verdadeiros amigos - Marketing Amizade
... os amigos de sempre continuam a ser os amigos de sempre - Marketing Repetitivo
... os amigos que já não são, nunca o foram - Marketing Selectivo
... uma má experiência pode tornar-se boa, desde que saibamos aproveitá-la - Marketing Experimental
... a mudança é uma forma de crescer - Marketing Inovador;
... a adversidade torna-nos mais fortes - Marketing de Obstáculos
... a paciência é mesmo uma grande virtude - Marketing Virtuoso
... nada é impossível - Marketing da Nike
... lutar por o que se quer dá sempre resultados - Marketing por Objectivos
... é um privilégio fazer-se aquilo que se gosta - Marketing do nem sempre é possível
... proporcionar felicidade a alguém é proporcionar a minha própria felicidade; Marketing Objectivo da Vida
... rir é, sem dúvida alguma, o melhor remédio; Marketing Medicinal
... pensar demais é mau; Marketing da Preguiça (este eu gosto)
... agir sem pensar é pior; Marketing Impulsivo
... adiar o inevitável não leva a nada, só a desperdício de tempo e energia; Focus Marketing
... mentir aos outros é cruel, mas mentir a nós próprios é inadmissível; Marketing de Auto - Engano
... as crianças são mesmo o melhor do mundo; Marketing da Verdade
... todos falhamos, por isso saber perdoar é uma grande virtude; Marketing da Humildade
... não vale a pena arrependimentos, o melhor é retirarmos sempre um ensinamento de tudo aquilo que fazemos; Marketing Científico - Tentativa / Erro
... nós somos responsáveis por nós mesmos e pela nossa felicidade - Marketing da Vida é nossa e vivemos das nossas escolhas (there is no Bigger Plan)
... demonstrar o quanto gostamos de alguém é muito difícil - Marketing Demonstrativo
... esconder aquilo que se sente é ainda mais difícil - Marketing do “Hide and Seek”
... a vida é dura, mas eu sou ainda mais; Marketing dos ditados populares (agua mole em pedra dura…)
... devemos reflectir sobre o dia de ontem e aprender, pensar no dia de amanhã e planear, mas sobretudo no dia de hoje devemos agir - Plano de Marketing
A vida ensina-nos tanto...é por isso que é tão bom estar aqui...
Hoje vivi e aprendi!
Hoje acabei de inventar quase 3 dezenas de conceitos inexistentes!
A vida é uma constante aprendizagem!
A vida é assim... Vivendo e aprendendo… Ousar… Tentar… Falhar… Inventar… Inovar…
“O termo marketing de guerrilha faz jus ao nome que leva, já que é mais direto e, por vezes, até mais agressivo que outras formas conhecidas de divulgação.” Alguém entendeu esta definição para o tema em epígrafe? É que eu continuo a perceber o mesmo sobre o assunto, ou seja, ZERO. Deixa o google me dar outra luzinha sobre este assunto.
“…Uma delas, chamada marketing de guerrilha, vem ganhando espaço pelo alto impacto que causa, mesmo sem gastar muito.” Parece bom, não é? Mas mesmo assim continuo sem perceber muito sobre esta temática, sei que este tipo de Marketing é directo; agressivo; barato; (UAUUUU Tripla Adjectivação…
Depois de continuar a não entender o que isto é, atrevia-me a perguntar se vale a pena investir neste tipo de Marketing, a resposta que devo receber deve ser: “Claro que Sim”.E “Prontes” vou ler o abstrat do tipo que inventou este tipo de Marketing e recebo a minha resposta que não estava a espera, NOT…: “Faz todo o sentido saber que essa forma de marketing vem crescendo mais e mais a cada dia, já que a promessa é fazer mais com menos.”
Todo o mundo gosta de fazer mais com menos, pelo menos eu gostava de fazer este post com 1 parágrafo em vez de um texto informativo que mais se parece com a Ilidia de Homero.
As guerrilhas se caracterizam por resistir a exércitos mais fortes usando como principal artifício a criatividade, a surpresa, independência, ocultação e o uso de armas improvisadas ou uso alternativo de armas convencionais.
Basicamente o Marketing de Guerrilha é os mais fracos poderem fazer um Marketing contra os mais fortes. Se olharmos para uma Guerra (infelizmente temos muitas no nosso planeta…) vemos grupos pequenos e organizados de soldados a lutar contra grandes exércitos. Se o Pai do Marketing de Guerrilha transladou isto para o Marketing então esta acção deve-se traduzir em pequenas empresas a fazer frente a grandes empresas através destas acções de Marketing.
Acho que já entendi esta temática, mas vou recorrer ao google novamente para perceber quais osexemplos baratos que pequenas empresas utilizam neste tipo de investida contra os colosso:
Exemplo 1 - Coca Cola, sim de facto uns guerrilheiros estes tipos, pequeninos e tudo o mais… É somente a marca mais valiosa do Mundo.
Exemplo 2 - Uber, outra empresa pouco conhecida, e com poucos recursos, que o dizem os taxista em lisboa…
Exemplo 3 - Burguer King e Macdonalds, chego a este ponto e estou pronto para desistir de escrever pois de facto “a bota não bate com a perdigota”.
Exemplos… - HBO; Netflix; Nivea, etc…
Então recapitulando o Marketing de Guerrilha, barato e para empresas pequenas, em primeiro lugar, onde estão as PMEs nestes exemplos?Em segundo lugar, pelo que vi, onde está o Barato?
O Marketing muito gosta de dar nomes pomposos ás coisas, mas isto parece-me ser mais um dos Ps do Marketing Mix - Publicidade!
Isto é mesmo GUERRA, mas o problema reside nos Colossos, pois estes detêm os Exércitos; o Dinheiro; e as Guerrilhas.
Tudo no “Marketing de Guerrilha” não passa de tendência e modas, pois basta olharmos uns anos trás onde tivemos um BOOM deste tipo de publicidade, por exemplo / Os Flash Mob (eu era apreciador deste tipo de movimentos) que tanto correram por este mundo com exibições nos locais mais estranhos e que agora simplesmente desapareceram. Eram artistas a querer dar a conhecer o seu trabalho, eram espetáculos de TV a organizar este tipo de “eventos” mas não acredito que têm sido de baixos recursos…
Basicamente o Marketing de Guerrilha para uma empresa pequena onde o seu produto não é conhecido; é para quando o produto que estás a tentar vender é tão merdoso que a única maneira de o anunciar é através de uma manobra de diversão que não mostre o produto em si e rezar que se torne viral e se mostre ao Mundo.
P.S. Flash Mob “Oprah”, poucos recursos, barato, próprio para empresas pequenas…
Ora muito bom dia, minha gente, hoje discutiremos um tema que aquece maioritariamente oCoração da classe feminina, pois implica compras, e que faz a maioria da classe masculina desesperar, sendo que a mim quando ouço tais palavras me leve a ter pensamentos de suicídio.
O tema de hoje solicitado leva-nos a duas simples palavras, Saldos e Promoções, numa primeira análise podemos dizer que são palavras sinónimas logo é a mesma coisa, certo? ERRADO, é basicamente a mesma coisa mas a palavra Saldos só pode ser usada num período máximo de 4 meses por ano, basicamente temos Saldos logo no início do ano e outra vez lá para Agosto. Promoções podemos usar todo o ano, aliás é isto que vemos em quase todas as montras, PROMOÇÕES o ano inteiro.
Basicamente ambas as palavras contém em si próprias a redução do preço original dos produtos. Basicamente é quando eu acho que os produtos são vendidos pelo valor que deveriam ser vendidos todo o ano.
Qual a razão para se praticar estas duas palavras? Simples, as empresas verem-se livres do seu stock, ou seja, vender a preço mais baixo aquilo que não conseguiram vender a preço exorbitante. Não é para ter pena das empresas pois acreditem que mesmo com descontos de 50% a 70% as empresas não perdem dinheiro.
Só um exemplo, um par de Jeans de uma marca conhecida, tem um preço de custo para a empresa de cerca de 7€, esse mesmo par de calças vai como inicio de coleção para a prateleira por uns meros 69,90€ (o chamado preço psicológico para não bater nos 70€ e colocar-nos a pensar nos 60€…), ora bem se a matemática não me falha, estamos aqui a falar de uma margem de 1000%.
Se baixarmos o mesmo par de calças para os 30€, teremos uma margem a rondar os 500%, nada mau para os dias de hoje. Tudo bem podem me dizer ai e tal, temos que pagar as rendas dos Shoppings que são astronómicas com contratos de fidelização de 5 anos; mais salários; mais agua; luz; equipamentos; etc…
Compreendo estes custos fixos e variáveis das empresas mas todas as outras empresas também o têm, e a sua maioria joga com margens abaixo dos 30% e mesmo assim Vivem…
Vamos parar um pouco para pensar. Quando se praticam descontos de 40%, 50% e 70% alguma coisa está errada? Ou a margem antes dos saldos era para explorar o cliente ou então há pouca verdade no preço líquido agora proposto. Nas duas formas o cliente está a ser muito mal informado… mas já lá chegarei com uma explicação, ou tentarei dar uma.
Mas voltando ao cerne da questão.
Quando entramos numa loja, vemos logo na primeira mesa á entrada os tais descontos de 70%, esta chamasse a mesa do “Chamariz”. Esta mesa quase nos obriga a entrar na loja. Depois desta mesa temos ao redor da mesma peças ao preço “normal”, sem qualquer tipo de Saldos e ou Promoções, para despontar uma compra impulsiva, pois normalmente nesta mesa não encontramos aquilo que realmente necessitamos e gostamos, O Marketing em redor dessa mesa funciona para despontar uma necessidade adormecida que nos leva a comprar uma coisa que nem estávamos a planear comprar.
Após esta mesa e os preços “normais” circundantes, temos os outros descontos no final da loja, e toda a estrutura da loja a funcionar “como um labirinto” para nos “obrigar” a percorrer a loja toda e todas a secções de forma a visualizarmos quase todos os seus produtos. Pelo menos era assim que eu fazia…
Quando vejo na montra de uma loja Promoções / Saldos primeiro desconfio sempre do material exposto. Não sei porquê mas “nascem” nas prateleiras equipamentos que já não estão actuais, ou pelo menos já deveriam ter saído de linha de venda há alguns meses ou anos, os denominados “monos”.
Depois reparo que o preço inicialmente anunciado, aquele que está rasurado para dar lugar ao preço de saldo, é muito mais alto que o praticado na linha de vendas (onde é que eu já escrevi isto). Por fim reparo que há uma ideia pré-concebida na cabeça das pessoas que os melhores preços são nas grandes superfícies.
Basicamente temos uma Black Friday todo o ano, com designações diferentes.
Depois procuramos a tal peça ou o produto que vem anunciado no catálogo que tanto queríamos e não o encontramos, e logo de seguida indagamos ao vendedor sobre o mesmo quase sempre a resposta é a mesma (acabou, esgotou) e para não virmos com o sentimento de desânimo total, la compramos outra coisa qualquer.
Os Saldos e Promoções não têm preços assim tão atractivos para levar milhares de pessoas a correrem para os shoppings, pois assenta numa base de produtos descontinuados.
O que se pretende nos Saldos e Promoções é criar na mente do Cliente um sentimento de satisfação que a sua caça ao produto pelo melhor preço foi concretizada. Na mente do cliente ele fez um negócio “da china” e esqueça que perdeu 1 dia inteiro num shopping, não contabilizou o combustível, as portagens, o desgaste do carro, a chatice de andar a correr de loja em loja, o tempo perdido em inúmeras filas para pagamento e afins. Sim estes são os meus maiores pesadelos quando penso que tenho que ir a um shopping.
Mas como lá diz o ditado “um dia tem que ser” e lá vou eu ao Shopping as ditas Promoções / Saldos com o telemóvel em riste ligado à internet para verificar preços e quando termino o dia, vejo que consigo na internet melhores preços sem ter que me chatear, basta comparar preços em sites tipo “KuantoKusta”…
No meu sofá consigo Saldos e Promoções todo o ano sem ter que me levantar, sem ter que esperar em filas, sem ter que andar de carro, sem gastar combustível, sem…
Convém sempre olhar para os preços no Mundo Online, pois aqui conseguimos balizar os preços dos produtos que procuramos e ter uma ideia de Preço,
Principalmente, porque no online muitos dos custos fixos e variáveis expostos acima simplesmente não existem o que permite obter preços mais competitivos, sem contar que o online funciona a qualquer hora em qualquer lugar…
Se forem á Caça de Saldos / Promoções ao menos preparem-se e estudem bem a lição antes de entrar no campo de batalha.
Quanto ao “on-line versus off-line” fica um tópico para outra discussão…
Eu gosto muito da frase “Natal é todos os dias” ou “Natal deveria ser todos os dias” ou melhor, Natal é sempre quando o Marketing quiser :P
Um tipo liga a tv e é inundado por publicidade de prendas de natal, e 90% desses anúncios virados para as Crianças, pois não há nada como ter um puto em casa a dizer, quero isto, quero aquilo e a querer tudo que aparece na tv.
Nesta época de puro consumismo onde se anda a apregoar paz, amor e fraternidade, mas o que vale no final são o rasgar dos presentes, as Crianças a chorar pois só tiveram 10 presentes e o primo teve 11 e as empresas a “esfregar as mãos” de contentes por as vendas dispararem nesta altura.
Foi por causa das Crianças que comecei a gostar do Natal, mas em contrapartida a minha conta bancária neste mês de Dezembro não gosta muito de mim… Ninguém melhor do que as Crianças para representar o sentimento de esperança que toma conta das pessoas nesta época do ano, também ninguém melhor do que elas para nos “obrigar” a esvaziar a conta bancária com o típico “quero isto, quero aquilo, quero este mundo e o próximo”.
Na Família sabemos o poder que a Crianças têm, as empresas também o sabem, o Marketing acima de tudo funciona como um grande player a colocar as suas práticas e as peças do jogo no seu devido lugar, direcionando a sua atenção e todas as suas armas para o seu público target preferido. Sim estes Pequenos Seres que tanto poder trazem no seio de uma família.
Estamos em Dezembro, “os dados” já estão lançados à muito, o Marketing já colocou o seu Master Plan em movimento, as lojas já colocam também os seus planos em dia, aliás este ano, até começou demasiado cedo, pois vi montras enfeitadas de Natal em Outubro…
Todos Vós / Nós têm / temos uma ideia idílica dos "velhos tempos" – aqueles em que nada mudava e tudo estava mais próximo da sua verdadeira essência. Neste caso, esse tempo coincide com a nossa infância – aí, sim, o Natal era o Natal, não no meu caso, pois para mim era um dia igual aos outros…
Agora vejo o Natal de forma diferente, pois entra na minha equação as Crianças e vejo o Natal nos olhos delas, aquilo que não tive e que elas têm…
Então “bora" pensar naquele velhinho gorducho, de barrete vermelho e orlas brancas, a deslizar no seu trenó. O que seria do Natal sem ele, não é? Pois se não fosse o Marketing, nem nós, nem os nossos pais, nem os nossos filhos, jamais teriam ouvido falar dele. Nada como esperar pelo tocar da campainha e ver aquele velho a entrar com o saco de presentes dentro de casa, para os meninos bem comportados…acreditar nele, é o sinal característico da infância.
O que certamente custa a aceitar, nessa forma de ver a interferência do Marketing nas nossas tradições, é que nela se misturam espiritualidade e comércio, inocência e astúcia, espírito de Natal e espírito de iniciativa, e podemos transladar isto para o “Coelho da Páscoa”; “Cupido, dia de S. Valentim”, “Dia da Mãe”, “Dia do Pai”… Etc… Todas estas “festividades” ajudam a estruturar as nossas relações familiares e sociais, e o Marketing aplaude e ao mesmo tempo nos esvazia os bolsos.
Logo a questão que aqui se coloca é: Isto é bom ou mau? É a realidade que nos apresenta e não há nada a fazer. Podemos dizer que é mau, pois deturpamos o sentido do Natal, mas de facto eu gosto desta deturpação, do rasgar dos embrulhos, dos putos abrirem os brinquedos e não ligarem puto a eles e brincarem com as caixas dos mesmos e não como brinquedo em si…
NATAL… é no tempo de menino, que mais sonhamos, que mais ingénuos somos, que mais nos rimos, rimos de bem-estar, de um abraço dos pais, de um arroz-doce da avó, de um chupa-chupa do senhor do café, dos desenhos animados.
Ter sido uma criança, foi das melhores coisas que me aconteceu na vida.
Assim HOJE pintarei um quadro com cheiro a caramelo, e tons de um amarelo forte, igual ao sol que brilha lá fora, no pátio onde eu fui astronauta e mosqueteiro do rei, onde tudo era possível, e o bem vencia sempre.
Por HOJE e nesta Época Natalícia viramos todos crianças, por isso…
O que interessa no final é que se capture como ninguém o que a festa tem de humano e verdadeiro. Quando isto acontece, não é o marketing que toma conta da festa – mas o inverso: com a ajuda de uma ideia feliz, voltamos a perceber o que significa um Feliz Natal.
BOA TARDE CRIANÇAS!
P.S. Convido a deixar um comentário aqui no blog, ou na pagina do facebook com um título para o post de amanha. Conto convosco.
Hoje e diferente de todos os outros dias... quero obrigatoriamente escrever mas está complicado,… é natural que acabe por discutir comigo mesmo, pois não gosto que me obriguem a fazer qualquer coisa que eu não estou disposto... bem, este já não é o primeiro pensamento que escrevo... e como em tudo o que eu faço, odeio repetir-me. Repetir significa que estou sem criatividade, estou a fazer algo já pensado... Por vezes saem coisas lindas... mas o problema sãoa beleza e o lado escuro dos textos... estou mais preocupado com ... “o bem estar”… daí a ideia do Social Marketing…
A expressão Marketing Social surgiu nos EUA, em 1971, e foi usada pela primeira vez por Kotler e Zaltman que, na época, estudavam aplicações do marketing que contribuíssem para a busca e o encaminhamento de soluções para diversas questões sociais, finalmente aqui busco a parte dos autores de referência para me dar uma justificação do título deste post, mas acho que a minha justificação é mais “intendível”.
Será isto tudo treta? Será mais uma ferramenta do Marketing ao serviço das Empresas? Será mais um factor determinante na escolha por parte do Cliente? HELL YES!
Alguém acredita que o marketing social visa criar um Mundo melhor? Alguém acredita que as empresas investem milhões em campanhas de marketing social sem retirar dele o seu devido retorno, tudo é estudado, tudo é pensado antes de executar, desta forma porquese usa o Marketing Social? Basicamente porque os Clientes acolhem de melhor forma as Organizações que se “preocupam” com com uma melhor sociedade.
O que as empresas buscam é vincular a sua imagem a uma causa social que cause impacto Mundial em torno dessa Organização; Marca; etc… as empresas não buscam nem pretendem mudar e transformar comportamentos na Sociedade mas sim criar um sentido de ilusão que se Preocupam…
Muitas das campanhas de Marketing Social são apenas para aproveitar imunidades tributárias (basicamente sou uma empresa de tabaco e faço uma campanha de marketing onde aparecem os malefícios de fumar e para isso sou isento de impostos) e muito pouco estão comprometidos com os resultados sociais que a campanha de marketing possa alcançar, interessa sim o número de vendas que esta campanha originou. Tenho vários amigos e familiares que fumam e acreditam que por muitas imagens de fumadores, de pulmões queimados que colocam, não os demove de fumar, ou seja, estas campanhas não funcionam e não funcionam há muito tempo.
Os consumidores atuais procuram algo a mais que a marca venha a oferecer, nestas circunstâncias, questões como poluição, escassez de água, costumam a atrair os olhares comerciais e, posteriormente, os Clientes.
Exemplo 1 - Macdonalds, esta marca oferece imenso aos consumidores, mais não seja uma boa dose de gorduras saturadas e possíveis AVCs, mas isto é atirado para segundo plano pois esta marca comunica tão bem as causas com a sua Fundação Infantil Ronald McDonald que nos esquecemos, dos problemas de obesidade na nossa sociedade…
Exemplo 2 - Coca Cola, investem milhões em campanhas de defesa do planeta e de não poluição, mas não deixam de mandar para o mercado milhões de garrafas de Coca Cola feitas em plástico, um derivado do petróleo e que “tão bem faz ao planeta” e que “tão bem é replicado” principalmente nas bermas das estradas. Então se viajarmos para países como Angola e Moçambique, olhamos para as baías e vemos imensas garrafas destas como adorno no cimo das suas águas…
Exemplo 3 - Nike; Adidas; Puma; Etc… Tanto investem em publicidade contra o trabalho infantil, e basta irmos a países como China e Tailândia e vemos milhares de crianças a trabalhar em fábricas destas marcas a ganhar 1€/H. Resposta das Marcas, nós não conseguimos controlar os nossos fornecedores, ou seja, investem milhões em publicidade, em campanhas anti-escravatura, e não conseguem investir em meia dúzia de badamecos para controlarem os fornecedores e perceberem de onde vem o produto? Ou não convém? HUMMM!
Exemplo 4 - Benetton, tanto investiu em campanhas contra “Humanização” de animais e vemos como as ovelhinhas são tratadas…. ou melhor, como tratam a matéria prima, pois acho que não vêm animais, mas sim somente os novelos de lã…
Exemplo 5 - Energia Renováveis. Compramos painéis solares e ou geradores eólicos e como é que eles vêm acondicionados, com esferovite, outro produto que não poluiu nem nada…
Muitos mais exemplos poderiam ser dados, mas de facto o Marketing Social apesar de ser importante apresenta-se coberto de contra-sensos. Somos contra uma coisa, publicitamos “esse contra” e “por trás” vamos cometer o que dizemos que somos contra.
Espero que as Organizações mudem e apliquem mesmo o Marketing Social como um todo e a pensar mesmo nas fragilidades que assolam o nosso planeta, a nossa sociedade, e as pessoas e que não joguem o Marketing Social como uma ferramenta para gerar VENDAS!
Basicamente o Marketing Social é quando uma empresa necessita URGENTEMENTE de um Relações Públicas, ou seja, contrata-te porque tem a imagem tão manchada aos olhos do público que é urgentemente necessário mandar caixotes de livros, comida e afins que ninguém quer cá para países de 3º mundo e fazer um grande alarido à volta disso através dos mass media.
Basicamente eu defino de forma mais brusca e bruta a verdade sobre o Marketing Social ao contrário dos “Pais do Marketing”.
Nos dias que correm infelizmente o flagelo do desemprego continua e olhando para o futuro mesmo sendo positivista este flagelo tendencialmente irá agravar-se, desta forma olho para muitos anúncios de empregos que me suscitam apreensão e dúvidas, ou melhor suscitam certezas.
O que se passa é que existem muitas empresas a aproveitar o facto da miséria de muitos desempregados, serem palco de aproveitamento por certas entidades.
Venho observando este fenómeno na minha página do facebook onde aderi a duas páginas: Emprego em Vila do Conde e Emprego no Porto e de facto existem propostas que não lembram ao diabo. Perdi uns bons 5 minutos a verificar estas páginas e dar uma olhada no net-empregos e de facto algumas propostas saltam a vista como exemplo de empresas como (Axes Market, InfoLivre, Codico; Dragão qualquer coisa, Ello Works, mais uma porrada delas ligadas a telecomunicações e outras tantas ligadas a energia…
Colocam no seu título procuramos Técnico de Marketing; Assistentes de Direcção; Chefes de Equipa e outros nomes pomposos. A maior parte destes empregos são para Vendas Directas, ou seja, Door to Door, ou seja, vendas porta a porta. Não que eu tenha nada quanto a este emprego pois acho que tudo que não seja roubar é um emprego digno, mas o que acontece nestes casos é que a sua maioria é feito de forma dúbia. Prometem mundo e fundos e de facto não acontece nada do que foi prometido, o método de pagamento é no mínimo estranho para não dizer ilegal, mas o certo é que existem aos milhares pela internet este tipo de emprego enganoso.
Alias eu acredito que 90% dos empregos que aparecem nos sites de emprego são falsos e não existem. Anúncios como a H&M está a recrutar, o Lidl está a recrutar, etc… Porque haveriam estas empresas anunciar num site como o net-empregos, por exemplo? Quando têm um departamento enorme de recursos humanos e uma própria plataforma digital para tal efeito?
Sem descurar o site net-empregos, pois foi através deste que encontrei emprego, mas temos que ser realistas que qualquer badameco (aqui estou a apontar para esses tipos que vivem da desgraça alheia) podem colocar em prática as suas acções pouco convencionais em prática.
Mas agora também vocês perguntam-me, mas tem propostas de emprego de empresas reais, estruturadas e conhecidas.
Eu respondo claro que sim, lembrem-se que eu encontrei emprego através do net-emprego mas já lá chego:
1 - O Net - Empregos funciona tipo um Wikipédia, onde qualquer um pode colocar um anúncio, ta como o Wikipédia não tem validade nenhuma científica pois qualquer pessoa pode escrever neste site, por exemplo que o Marketing é Publicidade (98% das pessoas dão esta resposta, mas lá chegaremos em outra ocasião) coisa que não corresponde a verdade.
2 - Mas existem empresas reais que colocam propostas de emprego, sim claro que colocam, podem estar a precisar de facto de uma pessoa, mas não acham estranho essa mesma proposta de emprego por exemplo estar a ser inserida em sites de emprego durante 1 ano. Será que em 1 ano não encontram o candidato ideal? Então porque será? Fácil, ao vermos a empresa identificada na proposta de emprego temos propensão a ir ao site da empresa, logo esta proposta de emprego gera tráfego para o site; logo este tráfego faz com que a empresa apareça com mais facilidade nas primeiras páginas de pesquisa do google, por exemplo… Outras até nos obrigam a fazer “likes” nas suas páginas do facebook. com isto quero dizer que usarmos uma proposta de emprego (in) verdadeira de facto estamos a gerar notoriedade e fluxo de tráfego para uma empresa que com este esquema aumenta a notoriedade dos seus serviços.
3 - Ok, se até aqui não consegui esclarecer o porquê de se dar a este trabalho, pergunto como é que recebemos chamadas de telefone de agências de seguros, cartões de crédito, e sabe-se lá de quem mais. eu próprio me questiono após receber estas chamadas: “Porra como C€£@@ sabem o meu nome e descobriram o meu numero?”. O que me leva a este ponto. Sabem quanto custa uma base de dados de contactos? Qual a melhor maneira de o fazer sem ter “grandes custos”. Colocar um anuncio de emprego, onde 1 milhão de pessoas estão desempregadas e depois ir aos CVs recebidos e retirar de lá toda a informação que necessitamos. Temos sempre gostos e interesses, número móvel e outros dados pessoais.
4 - Verificar o nível de desespero das pessoas por 1 emprego, desta forma muitas empresas colocam as expectativas salariais, aqui as empresas conseguem estudar por quanto poderão contratar um profissional com o maior número de aptidões possíveis pelo menor preço possível, Assim faz-se o ajustamento salarial do Mercado profissionalizantes a um preço de custo mais baixo, pois sabemos que as pessoas estão desesperadas por um emprego e estão dispostas a trabalhar por um qualquer salário; “por favor trabalho em qualquer coisa, quero é trabalhar”…
5 - Com isto também podemos conhecer, ao nível de cada país, quais as profissões mais disponíveis para trabalhar no exterior. Porque o Reino Unido “virou-se” para os enfermeiros e médicos em Portugal? Estranho de um momento para o outro assistirmos à emigração da classe de profissionais de saúde.
Não quero com este tema dizer as pessoas para deixarem de responder a anúncios, mas antes de irem a uma entrevista (se conseguirem uma) tentar indagar os “recrutadores” a dar mais informações sobre o trabalho em questão.
Também não quero com isto desvalorizar as vendas porta a porta, nem os operadores de telemarketing pois acho que tudo é trabalho digno e acho que existem pessoas para trabalhar em todos os sectores económicos deste Mercado Global, mas digo sim que as regras deveriam ser “cristalinas” e não “turbas”.
Infelizmente o Marketing não faz só coisas boas, pois não só actua no Social Marketing mas no Mercado como um todo tendo em vista a “maximização do lucro para as Organizações”.
Welcome to the Dark Side of the force do Marketing