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Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Marketing - Plano Nacional Leitura (PNL)

 

Antes de mais gostaria de agradecer a todos aqueles que desejaram que as minhas secreções nasais desaparecessem rapidamente para que eu pudesse regressar às teclas, aqui estou… E aqui estou chateado com o facto do Livro de Valter Hugo Mãe deixa de ser para alunos do 3.º ciclo devido a conteúdo sexual.

Eu pensei que o caminho e o futuro se fazia olhando em frente, “cavando” em frente, com mudanças, com inovação, tudo aquilo que o Marketing apregoa a uma Organização às pessoas, mas eis que Portugal no seu melhor, olha em frente, mas andando para trás… voltando à mentalidade retrógrada de há 100 anos atrás, querendo tapar o “sol com a peneira” e mais um número de frases feitas e populares que aqui se enquadram…

Aqui nem sei quem culpar, se “os denominados peritos da comissão” se os “pais que se chocam com o livro” ou o “ministério da educação”… Ok, culpo esta gente toda…

Os pais estão em choque com o livro em questão do Autor denominado “O Nosso Reino” pois contém linguagem de carácter sexual, se este livro é direccionado para alunos do 3º ciclo, estamos a falar em aluno com idades a partir dos 12 / 13 anos. Tudo bem que contém uma linguagem “forte” mas estamos a falar de uma escola que “obrigatoriamente” tem um programa curricular onde consta a disciplina “educação sexual” para preparar a juventude para o que lhes pode acontecer, mas o que não acontece de certeza na escola é mesmo a “educação sexual” pois para mim esta não é estudar o sistema reprodutivo (sim é isto que ensinam na escola) mas sim dotar as crianças para o que é o sexo, e o que deve ser ou não aceite por elas, provavelmente muitos casos de violações não aconteceriam ou poderiam ser evitados se tal fosse enviado a quem de direito e por quem de direito.

Parece que o livro utiliza palavras como “foder”, “pila no cú” “puta” entre outras ordinarices que este sacana deste Autor saiu de um Prémio Saramago, para um prémio de filme porno. Por acaso esta comissão ou estes pais acham que os filhos deles nestas idades já não conhecem estas histórias todas? Já não usam e abusam de todo este tipo de linguagem? Quer-me parecer que sim, mas na remonta das hipóteses de desconhecerem não seria melhor passarem a conhecer? Será que têm medo que os seus meninos e ou meninas apanham essa doença que se pega na leitura denominada homossesualismo?

Eu tenho acesso ao PNL e tem lá uma listagem infindável de livros propostos, lhe por um lado ainda estamos num país livre, compra e lê quem quer… por outro lado parece que temos que proteger os meninos e meninas que são tão anjinhos e não podem saber tais palavras e conceitos, pois os pais não as usam, nem os colegas, nem a comunidade, pois ela é perfeita e não usa isso de “puta”, de “pila”, de “”…

Parece que nos esquecemos de nomes como o Bocage, o que vamos fazer em relação a este? Também o vetar? Deixar de dar parte da nossa história? Parte dos nossos autores? Pois Bocage de facto escreve de forma calma, serena e sem promiscuidades…

Lembro-me também de uma parte de Os Lusíadas, sim essa epopeia… Onde fala da ilha dos Amores, que fazemos? Pegamos nessa parte e arrancamos dos livros, pois os meninos não sabem, nem podem saber do “coiso” dessas ordinarices?

Não sei se isto de estar referenciado no PNL é por divina obra do Espírito Santo, se é devido aos Iluminados “Peritos da Comissão” ou simplesmente por quem paga, quem dá patrocínios tem direito a lá estar. Este autor começou a ganhar muita boa fama, muitos prémios por ser um péssimo escritor, por ser um guionista de “filmes porno” por defender e escrever tão bem a nossa língua portuguesa, mas isso não chega e teve que ser retirado.

No fim de ler esta notícia, chego à parte dos comentários, ou melhor, pseudo comentários, mães afrontadas pelos seus meninos e meninas terem que falar tais palavras, e eu pergunto-me que raio é que estes pais sabem sobre os filhos e sobre a sociedade onde vivemos, onde estes mesmos que ficam escandalizados com umas meras palavras… Estes mesmos pais que façam uma pesquisa no histórico de internet dos meninos e das meninas pois provavelmente encontrarão lá palavras muito mais sugestivas que estas.

A minha pequenada, entenda-se dos 4 aos 7 anos já lhes li o livro: “O Paraíso São os Outros” deste mesmo asqueroso Escritor, o que desde já aconselho aos pais que se sentem insultados com palavras tão más e sugestivas a não comprar este livro, pois fala da vida de casais entre os quais, “Um pinguim com Um Pinguim” poderão achar que com este livro os vossos pequenos enveredem pela Homossexualidade…

Lembro-me que li livros de autores:

- Continha incesto; Os Maias

- Padres com "amigas"; Crime do Padre Amaro

- Linguagem "obscena"; Bocage e o Alto da Barca do Inferno

- Entre outros

Paizinhos, toca a fazer um abaixo assinado contra estes livros também, assim passam os meninos e as meninas a ler livros "na onda" da Rapunzel, Branca de Neve... ou livros na onda dos filmes Indianos, onde nem um beijo se vê, e os filhos aparecem por "ordem do espírito santo"...

Uma vez mais digo e afirmo que o livro em questão tem uma linguagem muito pesada sim, ordinarices sim, mas uma coisa é certa se o meu G. com 7 anos já me diz certas palavras daquelas aos 13 saberá utilizá-las todas de uma pior forma. Ao menos já que vão saber e vão, que sejam ensinados por um especialista, por uma professora, por uma psicologa de educação sexual que tem o jeito e a maneira de transmitir que outros não têm. Assim a pequenada fica com a mente mais aberta e mais preparada...

O País com menos problemas de droga no mundo é a Holanda, pois fumar drogas leves é uma coisa normal e legal, logo as pessoas tendem a ver aquilo como uma trivialidade e a não usar. Será que ao tornarmos os tabus ordem do dia, falarmos deles, não os tornaremos triviais também?

Por fim acho estranho o mesmo livro constar tanto tempo no PNL e só agora porque um pai estava revoltado e "chivou" o sistema, este assunto veio "à baila". Será que os auto denominados "peritos da comissão" lêm os livros que vai para o quadro do PNL? Será que colocam por este ou aquele autor "estar na berra"? Como é feita esta escolha?

O nosso sistema nacional de educação está completamente desfasado da realidade e com pais, peritos de comissões que sucumbem a tabus que não são tabus, estamos condenados a ficar estupidificados com decisões deste calibre, e continuar a não evoluir como povo. Não é de estranhar que estamos 30 anos atrasados em relação a um país como a Holanda por exemplo e parece-me que estamos a cavar um fosso cada vez maior, entre mentes abertas (as dos outros) e os retrógrados (nós).

Temos cabeça redondo e pensamos de forma tão quadrada...

Meu caro Valter Hugo Mãe, você em vez de utilizar “pila”, “cu”, “puta” e indicar o caminho da sexualidade ás criancinhas que nada sabem e nada fazem deveria antes aprender o termo LOBBY ou o ensinar à sua editora, pois provavelmente em vez de ser retirado do PNL, saltaria para as primeiras linhas do mesmo.

P.S. Será que o Trump já fez ingerência no nosso Estado de Direito e começou já por atacar o PNL?

P.S.1 - Afinal ontem após escrever esta treta toda, eis que hoje vou ler as notícias e afinal: Livro de Valter Hugo Mãe fica no Plano Nacional de Leitura apenas para o secundário... Como é amigo sapo? Isto do vai não vai, fica não fica, já me faz lembrar algumas passagens do livro em questão...

 

Marketing - Teoria da Conspiração

 Bom Dia.

Hoje acordei cheio de ranho e com vontade de bater em Vocês todos que andam para aí a falar em gripes, frio, etc... desta forma sim culpo-vos pela minha situação.

1 - A Culpa é vossa pois começo a acreditar acérrimamente que alguém deliveradamente me mandou um H1N1 via blog, e ando aqui com o rolo de papel higiénico atrás de mim, pois os lenços duram pouco...

2 - Penso também que a culpa deve ser das Indústrias Farmacêuticas que devem estar com o stock cheio de antigripines, VitaC, e afins e em vez de colocar os mesmo em saldos, toca a mandar viroses para o Norte...

3 - Penso por fim que a culpa é do Cão do Papel higiénico Scottex (o Cão cresceu e precisa de mais sacos de ração e há que o alimentar), pois um rolo dura um dia aqui em casa, neste momento desde que acordei já aviei uns 2 rolos...

 `Cause Friday i´m with Cold!

Bom fim de Semana!

Marketing - As Apps tudo seria mais fácil...

 Fonte: http://www.e-farsas.com/wp-content/uploads/einstein.jpg

Vivemos numa Aldeia Global em constantes transformações. O costume e as rotinas pessoais sofreram inúmeras modificações. Novas atitudes preenchem o dia-a-dia e novos conceitos estão presentes e intrínsecos como padrões normais em uma vida corriqueira e repleta de informação.

A Internet mudou repentinamente a vida das pessoas. Novas terminologias incorporaram ao vocabulário. Do refinado ao tradicional, todos sofreram mutações digitais. As ações e costumes foram modificados, para não dizer revolucionados.

Tentar explicar à pequenada que no meu tempo não existiam tablets, computadores, smartphones, smartwatches, Internet, de facto torna-se uma tarefa complicada, pois eles não entendem como, nós Vivíamos antigamente, como brincávamos, como interagíamos uns com os outros…

Nos dias que correm estamos todos conectados e pergunto quantas apps vocês carregam convosco, no telemóvel, no tablet, no relógio?

Estas aparecem de dia para dia, como soluções mágicas para tudo e todos, como nas feiras: “É pó menino e pá menina…” Esperem vou consultar o meu telemóvel para ver quantas tenho… Tenho a módica quantia de 42 Apps no meu telemóvel, só… Agora pergunto-me como eu vivia antigamente sem todas estas "preciosidades", difícil falar no antigamente ou não…

Recorro ao meu amigo digital “Google” e verifico que tudo é tão fácil no digital, pois temos Apps “para todos os gostos” que torna a nossa vivência menos insuportável nesta terra, vejamos o dia a dia da nossa vida, do acordar até ao dormir:

1 - Acordamos, e temos as 5 melhores apps para acordar , onde: “O som do alarme não é tão alto, apenas o suficiente para você acordar.” Lá está, uma app para acordar, não como o antiguinho despertador que dava aquele som estridente que só nos dava vontade de o mandar contra a parede, mas sim um despertador digno dos tempos em que vivemos, “não tão alto, mas o suficiente…” Como se o acordar fosse algo bom, seja com som alto ou baixo…

2 - Acordamos de forma mais tranquila bastando escolher uma das 5 apps para acordar e o que fazemos normalmente é ir à casa de banho tirar as remelas, e fazer o que lá temos a fazer, mas nos dias de hoje temos, as 5 apps que precisa quando está no WC, já nem no WC se tem paz pois esta praga das Apps até lá na sanita WC nos acompanha…

3 - Saímos da sanita WC e caminha-se para a cozinha para tomar o pequeno almoço… Pega-se numa “malga” tigela coloca-se para dentro uns gerais quaisquer e leite e toca a comer, mas eis que… Pequeno-almoço Receitas Pão 2.1 para Android (não sei se existe para Ifode, desculpem Iphone, mas decerto que sim). Lá está a App a pensar em nós, pois os pães de agora têm muito sal, e nada melhor do que ter uma profissão nova, virar padeiro, no conceito Do it Yourself.

4 - Se conseguirmos sair de casa com todo este emaranhado de afazeres… “ou Apps a quanto obrigas” toca a tirar o carro da garagem e ir para o trabalho. Como se já não soubéssemos o caminho de olhos fechados para o trabalho, pois o caminho é repetitivo, bastanto ligar o piloto automático e o carro lá nos leva mas... eis que as nossas amigas Apps aparecem e dizem que tens 5 aplicativos para você dirigir ainda melhor, e 8 apps para carros que podem facilitar sua vida diariamente, basicamente o que as Apps nos dizem é que não sabemos conduzir (sou sempre adepto de melhoras contínuas) mas como chegar ao nosso emprego (sim aquele caminho que fizemos milhares de vezes) de modo mais fácil.

5 - Chegasse ao trabalho, colocasse o ar de bonito e jeitoso, pois a vontade era mesmo ficar na cama...  lá vem o Chefe com a retórica de que não somos organizados, as vendas estão más, isto é uma catástrofe e afins (como se o "el capitão" nunca tivesse culpa de nada), e dizemos: “Calma Chefinho tenho aqui a solução para tudo”; 8 aplicativos para ajudar nas vendas, quanto à organização já sabe que eu funciono melhor no meio da minha desorganização (como nos últimos anos e tem dado resultados positivos para a empresa) mas irei mudar pois encontrei aqui o supra sumo da organização da minha rotina no trabalho em 5 apps, mas como um tipo não é de se ficar com o chefinho digo logo para ele, já agora tenho aqui uma coisa boa para Si, aplicativo para abrir e gerir a sua empresa da melhor forma. Se não formos despedidos com esta “indirecta” e sobrevivemos à manhã, eis que chega a hora do almoço, pois a “larica” é muita.

6 - Almoço, Ohhh se Faz Favor, mande aí uma travessa de rojões… Pim Pim… Um tipo até salta da cadeira, pois só de pensar em ingerir calorias e gorduras a App aparece, apita, vibra… para nos dizer o que comer e onde comer e qual preço. Pois esquecemos que as temos activas as apps que contam os passos que damos, quanto tempo foi a andar e quanto foi a correr e também a app de ajudar a ter uma alimentação saudável… 

7 - Regresso ao trabalho e lá levamos com o mesmo discurso do chefe e dizemos por favor veja a app X, Y e Z…

8 - Regressamos a casa, cansados e só pensamos em tomar um banho para relaxar, e chegamos à sanita WC e lá temos as 5 apps (ver ponto 2).

9 - Está na hora de fazer os TPCs com o puto e como este ainda vai na segunda classe, a coisa não complicou ainda, fazer contas de matemática é “canja”. Olhamos para o TPCs, tabuada dos 2 e umas divisões básicas e quando vamos ajudar o puto a fazer os ditos TPCs, este saca do tablet e diz: “mas tenho a PhotoMath, uma ajuda para os TPC de matemática”... Ok o Papá nem esteve na escola 30 anos para saber ensinar nem nada…

10 - Jantar, chega a hora, mesmo com milhentas Apps, esta hora é sagrada, momento de jantar e conversar em família, sabendo as asneiras que foram feitas na escola, no infantário, querer ver o telejornal para verificar se já inventaram uma App para terminar com os confrontos na Síria e outros confrontos sanguinários que por aí andam, mas não, ainda tudo continua na mesma (matança e sangue)… Os putos começam a berrar pois querem ver o canal panda, e “tumbas” saca-se a app do panda e enfia-lhes com o tablet á frente (estou a brincar, mas muita gente faz isto)…

11 - Dormir, depois de um dia o que uma pessoa mais quer é dormir, no meu tempo era vestir o pijama, enfiar-se debaixo dos cobertores deitar a “moina” nos travesseiros e dormir, agora temos as 5 Apps para dormir melhor qual Angelicalm qual quê.

12 - Se antes de dormir para relaxar e ter algum prazer ao final do dia, pensamos logo em “Fazer O Amor” ou mais bruscamente “sexo” uma coisa que nasce connosco e vamos desenvolvendo e aperfeiçoando com o passar do tempo, eis que aparece as, 10 apps para melhorar sua vida sexual...já não chega o dia a dia atribulado que temos e ainda temos que levar com uma app a nos dar indicações de “como fazer o coiso”, grito em desespero e DAMMM you APPS pois perdi a vontade…

13 - Deixa lá dormir e sonhar, pois nos sonhos podemos ser quem quisermos, e nos sonhos tudo corre bem, mas… Aplicativos ajudam a dormir melhor e influenciam sonhos... Até nem nos meus sonhos posso mandar?

Se mesmo assim ainda tiverem tempo para mais Apps temos:

E por aqui me fico pois já nem consigo ver mais apps à minha frente, e o meu smartwatch está a vibrar pois está na hora de ir correr e queimar as minhas 700 calorias na corrida…

Inventamos tanta coisa para “simplificar o nosso dia”, tanta coisa para sermos mais produtivos, quer na vida pessoal com Apps, quer nas empresas com programas CRMs, Financeiros, ISOs, etc… E estas em vez de melhorar a nossa performance e a nossa produtividade faz exactamente o CONTRÁRIO.

Acho que no futuro nas escolas em vez de perguntarem quantos átomos tem o H20 irão perguntar quantos Bytes tem esta App, ou em que linguagem HTML isto foi feito…

Passámos do átomo para o bit, do Homo Sapiens (se alguma vez fomos Sapiens) para o Homo “Digitalisis”…

Eita saudades que tenho do meu tempo em que jogava ao faz de conta, ás apanhadinhas, e onde a minha mente servia como parque de diversões...

NS

 

Marketing - O Fenómeno Trump

 

Já vi que todos os destaques do sapo deixaram de colocar posts sobre o Trump, já vi que a maioria dos Blogs já “partiu para outra” tipo o aniversário do nosso Presidente

Já vi que todos os destaques do sapo deixaram de colocar posts sobre o Trump, já vi que a maioria dos Blogs já “partiu para outra”… E quando todos deixam de falar dos temas já passados, entro eu em acção, ok com 2 semanas de atraso, mas sempre a tempo de mandar os meus bitaites.

Então como é que uma “estrela” de um “Sur” Reality Show, (pois acho que ainda estamos numa fase de surrealismo puro e a digerir isto que aconteceu) GANHA as eleições do Tio Sam? Como é que uma pessoa tão… tão… consegue 59 milhões de votos? Como é que com tanta constatação, com todo um bando de famosos contra, consegue GANHAR?

A resposta não é tão simples, mas um ingrediente é certo: Marketing.

Quando todos pensavam que o Trump nem iria passar as primárias do seu partido eis que ele consegue, quando Hillary pensa “isto está no papo” eis que o tiro lhe sai pela culatra.

O mercado não é um jogo em que um tem que perder para o outro conquistar a vitória, como nas eleições presidenciais, mas no final, o objetivo é o mesmo: Ganhar.

Poderia-se aqui aplicar a máxima de Maquiavel: “os fins justificam os meios” e foi o que o Trump fez, incendiou tudo e todos, discursos machista e homofónicos que no final lhe deram o que qualquer candidato que, a VITÓRIA!

O que é que o Trump fez, o que melhor sabe fazer, discursos incendiários, promessas controversas, atacar tudo e todos, pois sabia que tudo que dizia e fazia iria ser notícia, e ele durante 1 ano foi noticia 7 dias por semana, 24 horas por dia, quer em jornais, quer em programas de comédia, etc… Qual a regra da publicidade? É aparecer e ser repetitiva até entrar na nossa moleirinha, ele seguiu essa máxima, bateu, bateu, e bateu até que a pedra, ou melhor 59 milhões de pedras cederam.

Além de usar todas as ferramentas de publicidade ao seu dispor (Twitter) e TV teve também a ideia de criar um slogan que todos os americanos gostam de ouvir: “Make America Great Again”, este slogan faz com que os eleitores não se esqueçam da crise que o mundo está a sofrer e tenta fazer com que estes busquem nas suas memórias uma América afectiva dos bons velhos tempos, tipo “no nosso tempo é que era…”

O Trump consegue fazer dos emigrantes inimigos comuns da América, consegue inflamar mais os ânimos dizendo que quer construir “um Muro” dizendo que os mexicanos são todos violadores e traficantes gerando nos eleitores um voto de medo e de raiva…

No fim das contas, toda essa emocionalidade e controvérsia gera muita repercussão, tanto entre eleitores quanto na imprensa. É o famoso “falem mal, mas falem de mim” e neste caso tanto mal falaram que no final resultou, GANHOU!

O que fez a Hillary, deixou andar, manteve sempre a mesma postura, não mudou nada em relação ao adversário (afinal eram favas contadas) sempre com o mesmo discurso entediante, que fazia um hiperactivo adormecer, fez com que os seu eleitores não fossem às urnas (pois pensavam que estava ganho) e afinal perderam.

Se olharmos ambos em conceito de marca, temos a marca Trump, agressiva com discursos inflamatórios sabendo que grande parte do USA são pessoas rurais, xenófobas, pois até ao final da década de 70 muito se mataram devido à cor da pele, sim o tipo de marca que busca consumidores em todo o lado, e por outro lado temos a Hillary como uma marca Premium que está no seu poleiro, com a facturação boa, sem se preocupar em crescer mais e procurar facturar mais ainda.

As marcas agressivas tendem a conseguir num curto espaço de tempo ter um elevado nível de vendas no imediato, enquanto as marcas premium, sabem que no curto, médio e longo prazo continuarão a vender. As eleições foram no curto prazo por isso o Trump ganhou.

Convém lembrar que os USA ocupam o lugar nº5 dos países mais ignorantes do mundo. isto também ajuda a ganhar votos com o discurso / comunicação correcta…

Não quero com isto dizer que a sua marca deva assumir um posicionamento xenófobo ou preconceituoso simplesmente para gerar média espontânea. Aliás, NUNCA FAÇAM ISTO.

Seu maior trunfo (Trump) é precisamente resgatar uma certa autenticidade perdida no teatro da política profissional, esqueceu o politicamente correcto para passar a dizer tudo o que lhe vinha à cabeça, passando a ser motivo de chacota devido ás muitas gaffes que lhe saída pela boca fora e uma vez mais lá iam as mesmas parar aos média…

O Trump não ganhou as eleições, a Hillary é que as perdeu, pois não quis saber do bate boca, da conversa ordinária, não quis entrar no jogo, pois achava-se superior e que isso bastava para se tornar a Primeira Mulher Presidente dos States, e perdeu por isso, porque os seus eleitores não foram ás urnas.

E agora?

Estou a ver muito políticos teóricos, muitos livros e matéria que se dá nas universidades a serem mudados porque de facto o que ele fez, não aparecem em livro algum. Muitas teorias políticas defendidas com unhas e dentes a cair por terra, muitas bíblias sagradas da política a ganhar pó nas prateleiras das universidades, pois ele rompeu com todos os paradigmas existentes.

Para o bem ou para o mal, alterou o curso da história e irá para sempre marcá-la, depois de ter criado aquela que pode ser considerada a melhor campanha de marketing de sempre…

E nós aqui, no nosso cantinho, Portugal estupefactos a pensar no que aconteceu, muitos a pensar se aconteceu outros como eu a dizer, E AGORA?

Marketing - Algumas Definições Pouco Científicas

Com a entrada do Marketing em cena, e com o avanço das novas tecnologias acho que se criou uma ânsia tão grande para se dar nomes diferentes ás coisas, quer a pessoas, quer a cargos que ocupam quer a projetos quer a tudo, para tornar o embrulho mais bonito, mesmo que dentro deste se encontre a mesma coisa de sempre.

Ora bem eu sempre me considerei um Vendedor e quando me perguntam sempre digo que sou vendedor, mas nos dias que correm pegou-se na palavra vendedor e passou numa primeira fase para comercial, depois para Gestor de Clientes, depois para Brand Manager, em que se criou uma serie de conceitos para justificar a mesma coisa, mesmo de forma errada, mas é bonito ter um nome pomposo.

Os nomes dos cargos actualmente Têm obrigatoriamente que ser pomposos, pois eu não quero falar com o Vendedor, mas sim com o Costumer Client desta ou daquela empresa… o nome pomposo tem uma grande correlação às pessoas que gostam de ter acrónimos antes do seu nome, como Dr, Eng, em vez de Senhor ou Senhora…

Ora aqui vai…

Project Manager - Uma Pessoa que pensa que 9 mulheres conseguem dar à luz um bebé em 1 mês.

Procurement manager - Uma Pessoa que pensa que um bebé demora 18 meses para dar à luz.

Operations Manager - Uma Pessoa que pensa que uma mulher solteira pode dar à luz 9 bebés se trabalhar de forma árdua.

Marketing Manager - Uma Pessoa que consegue convencer qualquer outra pessoa que consegue entregar um bebé, mesmo sem ter uma homem e uma mulher para o fazerem.

Financial Budget Team - Pessoas que pensam que não precisam de mulher ou homem, pois irão produzir um bebé com ZERO Recursos.

Marketing Guerrilha: para quando o produto que estás a tentar vender é tão merdoso que a única maneira de o anunciar é através de uma manobra de diversão que não mostre o produto em si.

Marketing Relacional: quando é necessário criar uma relação de dependência com os actuais consumidores para que eles não descubram que os produtos da concorrência são melhores e mais baratos (normalmente através de pontos num cartão que nunca ninguém troca por nada).

Marketing Social: quando a empresa que te contratou tem a imagem tão manchada aos olhos do público que é urgentemente necessário mandar caixotes de livros que ninguém quer cá para países de 3º mundo e fazer um grande alarido à volta disso.

Marketing Aromático: uma bullshit tão grande que nem vale a pena falar nisso.

Marketing Experiencial: vais andar num simulador espacial e passas a gostar de cerveja sem álcool, ou então não.

Marketing Financeiro: porque todos os dias são lançados pelos bancos produtos novos para enriquecer o banco à conta da credulidade de alguns, e eles não se atiram sozinhos para os braços dos totós clientes.

Marketing O2O: quando entras num site e para aceder a qualquer coisa a empresa mostra a sua superioridade intelectual obrigando-te a um registo, para depois poder saturar a tua caixa de email com merdas que nem a eles próprios interessam. Mas entretanto tu aprendeste a utilizar a ferramenta "mark as spam”.

Marketing B2B: Quando as empresas precisam de um Comercial / Gestor de Clientes / Product Manager / VENDEDOR para arranjar clientes empresariais (bater à porta das empresas).

Marketing D2D: Quando uma empresas precisam Comercial / Gestor de Clientes / Product Manager / VENDEDOR para arranjar clientes particulares, e como se colocarem no anúncio de emprego vendas porta a porta ninguém se irá candidatar, optam por estas siglas…

Marketing Viral: conseguiste infectar o youtube, facebook e blogs com um video que mostra como um guerrilheiro sanguinário que merece morrer. o objectivo é fazer-nos esquecer que ele já não constitui ameaça (pois a guerrilha dele é constituída por cerca de 100 pessoas) através de miséria humana como imagens da Síria por exemplo, como consequência, quando o teu país atacar o dele para poder sacar o petróleo que recentemente foi descoberto, a justificação já foi dada.

E era tudo mais fácil se nos dessem estas explicações em vez de pintarem um cenário em volta de conceitos que no final de 25 horas de formação saímos da mesma sem perceber o que foi dado.

E tu em qual dos conceitos te enquadras?

 

Marketing - Fenómeno Minecraft

Sempre fui um Geek, não é é do que estão a pensar, daqueles que se sentavam na primeira fila na escola (sim ás vezes sentava-me pois o professor(a) me obrigava) e tiravam montes de apontamentos tipo a A.G..

Eu era um Geek mas daqueles viciados em video jogos, acho que a melhor prenda que recebi e que maior carinho nutri desde que nasci foi o meu ZX Spectrum 128K, para quem não sabe, era uma “consola de jogos” em que os jogos vinham em K7, o jogo para ser instalado demorava uns 45 minutos, e fazia um som deveras irritante, hiiiiiiiiiiiiiii….

Mas depois os tempos evoluíram e apareceram as consolas, como o Megadrive (bons tempos a jogar Sonic) a Nintendo (bons tempos a jogar Super Mário) o Master System (bons tempos a jogar Alex Kid) e agora as PSs, Wii, (tenho ambas estas consolas), Xbox, etc… se começou a ler apartir deste parágrafo, regresse ao primeiro parágrafo onde me apelido de Geek.

Os jogos de hoje são excelentes a nível de história, sem falar a nível gráfico que parecem autênticos filmes reais…

Mas eis que chega um jogo de nome Minecraft que rompe com todos os paradigmas de jogo, pois não além de não ter história tem piores gráficos que o meu antiguinho ZX Spectrum, nos quais os meus filhos estão completamente viciados, no início pensei que os tinha educado mal na temática de video jogos, mas apercebi-me que esta febre do Minecraft afinal chegou aos quatro cantos do mundo (o mundo é redondo, ainda não percebi bem esta analogia de cantos…)

O jogo conta com mais de 100 milhões de cópias vendidas, estão tal como o Star Wars, e a Lego a entrar em mercados de roupa, filmes, brinquedos, etc… Uma coisa tão tosca, tal mal amanhada tornou-se em uma indústria de milhões.

Como posso definir o jogo dado que olho para ele quando o G. ou o L. estão a jogar e só vejo tudo aos quadrados, pois os bonecos, as árvores, os animais e tudo “quadradão” num estilo tosco, em que se nota todos os pixels (estilo pacman) em que o objectivo é sobreviver, sim isso mesmo sobreviver, a quadrados…

Nós quando brincávamos com bonecos / bonecas inventávamos histórias para os personagens, outro exemplo já falado é os Legos em que colocamos os tijolos uns sobre os outros, para criar algo, remeter a nossa imaginação de criar algo com tijolos, pois este jogo é a mesma coisa, P-O-S-S-I-B-I-L-I-D-A-D-E-S, pois os blocos do jogo servem para literalmente criar o que as pessoas bem entenderem, mas em formato digital, onde as possibilidades são infinitas, e só custa a módica quantia de 20€, isto multiplicado por 100 milhões dá para comprar alguns pares de rebuçados, e falo somente do jogo, se juntarmos o merchandising, a roupa, os livros, os brinquedos, dá um valor considerável.

E porque isso é tão incompreensível? Simples: somos adultos. Pedindo desculpas pelo ar romântico da próxima frase, quando crescemos, perdemos boa parte da magia da criatividade. Prendemos a nossa “caixola" numa jaula e não nos permitimos a devaneios. Queremos, seja por falta de tempo, seja por falta de vontade, as coisas praticamente encaminhadas. Não queremos imaginar a história: queremos ela ali, pronta. Não queremos, talvez por falta de paciência, construir um personagem e o que vem por acréscimo a este: Queremos aquilo pronto.

Confesso que, como um jogador ávido de RPG (Role-Playing Game) não deste tipo de jogo, pois eu preciso de bons gráficos de uma boa história, compreendo a abertura que Minecraft dá. Poder de se projetar, tanto personagem e cenário, e criar a nossa própria história...

Eu vejo os pequeno a falar entre eles a própria linguagem que o jogo trás, ou não, acho que eles além de inventarem um novo conceito de jogo, fazem com que os meus pequenos inventem para o mesmo a sua própria lingua inventado nomes estranhos para tudo e todos.

Para se ter uma ideia, do tamanho da nação de fãs do jogo, se juntássemos todas as pessoas que compraram o jogo, conseguiríamos formar um país com uma população que deixaria para trás países como Rússia, Japão e México, podendo ser o 12º país mais populoso do mundo.

Enquanto a maioria dos estúdios estão a gastar fortunas para tentar fazer o efeito de água mais realista possível, as experiências de cinema tentam conseguir atingir os nossos 5 sentidos (com filmes em 3D, filmes com movimento de cadeiras, tentando criar um todo cenário o mais realístico possível, etc…, jogos como Minecraft existem para mostrar que o que vale milhões mesmo são as ideias, a inovação e diversão que elas podem proporcionar.

As vendas estrondosas antes mesmo do lançamento estão aí para provar isso porque tem pessoas que passam dias e dias construindo réplicas da Enterprise ou de Vila do Conde com bloquinhos toscos e pixelados.

Vou ali pegar no meu ZX Spectrum e jogar no meu Chucky Egg pois bateu saudades, até de ouvir o barulho estridente do CHIIIIIIIIIII!

NS

 

Marketing - Positivista

Sempre pensamos na questão do copo meio cheio ou meio vazio (eu opto pelo meio cheio).

Meus caro(a)s, logo num bar se virem uma Senhor(a) façam favor de avançar, pois as probabilidades jogam a Vosso favor.

Ora vejamos uma estatística simples.

Se temos vontade, e avançamos temos 50% de chances do nosso lado.

Do outro lado temos 25% do Sim, ou 25% do Não.

Lojo estatísticamente está provado que ao avançarmos temos 75% da coisa correr bem.

Bom fim de Semana

Marketing - The Fifty Shades of Grey

 Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-EcLR6n5wD5c/UKk95kp4AFI/AAAAAAAABp4/tC5b6MqgnFQ/s1600/eu-50-tons1.jpg

A maioria das empresas lança um produto no mercado e na maior parte das vezes nem sequer fazem uma análise ao mercado, à concorrência, simplesmente lança pois tem um “feeling” que aquilo irá resultar, e perguntamos: “E os estudos de mercado?” não são necessárias pois ando nisto e ainda tu não tinhas nascido…

E aqui estou eu a fazer uma análise ao assunto (como uma empresa que não faz estudos sobre o mercado) em epígrafe sem nunca ter lido os livros, pois “i got a feeling…”, somente vi para meu desespero o 1º filme, e sei que está para sair em breve o segundo, mas decerto estarei em viagem quando esse 2º filme passar nas salas do cinema, concerteza quando passar para os sites da internet , a minha internet durante esse tempo vai estar “muito lenta” para conseguir ver um filme online, e quando o filme passar para a TV, a Box da TV irá sofrer algum acidente…

Mas uma coisa é certa o livro vendeu mais de 100 milhões de cópias, sendo que 95% do seu público alvo foi a população feminina, quem deveria estar a fazer esta análise deveria ser uma Mulher pois foram elas as causadoras deste “tamanho” fenómeno.

Qual a explicação do tamanho sucesso desta saga de 3 livros / filmes? Será que é devido á quantidade astronómica de sexo? Pois quando os 2 personagens entram em acção aquilo é de 5 em 5 minutos a ver corpos nos suados. Será que é por abordar o sexo de uma forma Bondage, provavelmente desconhecido de muitos / muitas (algemas, chicotes, etc…)? Será por causa do sexo bondage / aliado à virgindade da personagem feminina? Será por causa do personagem masculino que tem um corpo escultural, com direito ao “6 pack” e ainda por cima é cheio de dinheiro?  Será que tudo isto faz a mulherada e os 5% da “homenzada” sonhar e pensar em algo que nunca tiveram? Pois sonhar e desejar é algo que o Marketing gosta muito de criar nas pessoas.

Como é que numa sociedade com tanto tabu sobre sexo fez com que este livro e conteúdo conseguisse tornar num sucesso mundial. A autora do livro descobriu como fazer a sopa de pedra e a partir daí foi delinear uma estratégia de marketing para publicitar e vender o livro e nada melhor do que as redes sociais para tornar este fenómeno viral.

Quando saiu o primeiro trailer do filme, no primeiro dia teve 36 milhões de visualizações, nas mesmas primeiras 24 horas o filme teve 1.5 milhões de partilhas e likes.

A Editora do livro / filme, a autora do livro, o realizador do filme, conseguiram passar a imagem que este era o primeiro livro alguma vez escrito sobre esta temática sexual (abordando o Sado /Maso), levando ao “desespero” milhões e criando uma ânsia de comprar e ler o “fruto proibido”.

Mas como tudo, não passou de uma estratégia bem delineada, pois este filme não foi o primeiro do género.

A autora de As Cinquenta Sombras de Grey foi buscar a sua inspiração não apenas a Twilight, mas também a um número incalculável de outros romances. O fascínio por BDSM remonta já aos tempos do Marquês de Sade… O Império dos Sentidos (1976)… Provavelmente ao Harry Potter (dado a quantidade de “varinhas” existentes nesta saga.

Contudo vivemos numa época em que uma boa jogada de marketing aliada a uma posterior propaganda boca a boca faz toda a diferença. Pesa a favor também a surpreendente coragem da editora Intrínseca em lançar uma obra erótica, sado-maso, por sinal, em tempos de repressão sexual de politiquismos e corretismos exacerbados.

Aliado a uma forte campanha de marketing, mais uma entidade americana voltada para a defesa da moral e dos bons costumes naquele país, resolveu fazer uma campanha nacional para que o filme não fosse exibido nos EUA. Resultado, o filme disparou em bilheteira a partir da campanha da entidade (o mesmo fenómeno aconteceu com o lançamento do Código Da Vinci, quando a Igreja veio mandar as suas “postas de pescada”)…

Como bons Cristão que somos e nem gostamos do fruto proibido, quando alguém nos diz para não ver, não ler, não comer, fazemos sempre exactamente o contrário.

Se estão a pensar em lançar um livro lancem um que rompe com todos os tabus existentes, façam uma boa campanha de marketing em todas as redes sociais, e tentem fazer com que uma entidade faça uma petição pública contra, desta forma estará a exacerbar o mostro que existe dentro de cada um de nós.

Conforme disse não li os livros, mas percebo uma coisa, os mesmos não precisam de ser bons,  precisam é de ter uma máquina de marketing por trás para catapultar comentários, partilhas, likes e visualizações.

NS

P.S. Espero que alguma entidade tente impugnar a leitura do meu blog, desta forma fará que em vez de 2 visualizações diárias, teria umas 5, isso sim seria uma ajuda.

Marketing - A Crise

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Uma palavra que me marca desde que nasci, é a palavra crise, a minha mãe em vez de me chamar Narciso até estava para chamar-me Crise, dado esta estar tão em moda, mas como pensava que era só isso moda e que iria desaparecer, optou por me chamar o que me chamo hoje, um nome muito em moda de facto…

E assim cresci com a crise…

Comecei a sair para as noitadas com os meus amigos por volta dos meus 15 anos, e começamos a frequentar uma Roulote que fazia umas bifanas e uns hambúrgueres fantásticos, em que um gajo comia e a gordura escorria pelos beiços abaixo, a dita Roulote estava situada em plena Nacional 13, em Mindelo, todos que vinham das discotecas e bares do Porto paravam naquele local para se deliciar.

Nós em conversa com o Senhor lá perguntávamos qual era o segredo dos ditos petiscos serem tão bons, e ele lá dizia que o pão era de qualidade feito só para ele, as carnes eram oriundas de casa, gado que ele cuidava, alimentava e acarinhava e que no final davam aquele sabor.

Outra coisa que o Senhor Prezava era a comunicação e o atendimento que nos dava, sem nunca perder a compostura, mesmo nós muitas vezes não estando compostos, devido ao “excesso de cansaço”. Mas o que era certo é que a clientela ia aumentando, pois no final da Disco lá comentávamos entre nós: “então vamos á bifana” e começamos a espalhar pelas discos e bares onde íamos no final de cada noite.

Em 1997 surge a “Crise Asiática” que iria afectar o mundo como o conhecemos, sim parecia que iria acontecer um apocalipse zombie ou uma invasão alienígena, mesmo neste clima de incerteza continuámos a frequentar a Roulote um ritual que tínhamos.

Mas começamos a notar que o sabor não era mais o mesmo, o escorrer da gordura já não tinha o brilho de outros tempos… O Senhor parecia mais preocupado e não entrava nas brincadeiras connosco, lá perguntamos: “que se passa?” Ele lá respondeu que era a crise e que para não aumentar os preços teve que comprar pão comum, e a carne era comprada num matadouro qualquer, e com isto perdeu a clientela toda, pois não era a mesma coisa…

O Marketing que este senhor tinha era o seu bem mais importante. O Marketing era fundamental para o negócio. E ele tinha tudo que o Marketing pede, os denominados 4P´s.

Promoção: Era excelente pois cativou um monte de pessoas a se dirigir e fazer aquele ritual todas as noites.

Preço: Como o produto era de qualidade o preço estava ajustado ao mesmo.

Produto: O produto tinha viabilidade e interessava a um certo número de pessoas.

Distribuição: Estava excelentemente posicionado numa estrada com imenso movimento.

Acima de tudo tinha uma excelente interacção Pessoal com os seus “putos” / clientes.

A crise existiu e sempre irá existir e vai passar, dando lugar a outra, desta forma não pode fazer com que as empresas desanimem, nem deixe influenciar o espírito criativo e inovador das empresas, pois em tempos de crise é onde emergem os excelente negócios, temos é que ter planos de contingência para a superar.

Vamos esquecer a crise e dar espaço para as novas perspectivas e desafios pessoais e empresariais.

Agora pergunto onde diabo posso ir comer uma bifada e uma hamburger como antigamente que já está a dar uma larica…

Marketing - O Tabaco

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Todos nós sabemos que temos “prazo de validade” não sabemos quando nem como mas sabemos que um dia chegará a nossa hora, mas queremos sempre adiar esta inevitabilidade o mais que podermos.

Afirmo desde já que não sou fumador e não busco com isto abrir uma perseguição aos fumadores, pois a uma das Pessoas que mais Amo neste mundo é fumador (2 maços por dia).

Não percebo como é que uma “coisa” que mata, que destrói orgãos consegue vender tanto, como esta indústria de biliões consegue tanto facturar, com todas as intransigências a que é submetida (casos em tribunais, impostos, taxas, etc…), publicidade “o cigarro mata”, mais imagens chocantes e mesmo assim não demove as pessoas de fumar.

Em Portugal a Tabaqueira factura algo como 50 milhões de Euros / Ano e a tendência é de crescer ainda mais o volume de facturação.

O custo para o cliente final de um maço de tabaco ronda os 4.5€, sem impostos este maço custaria algo como 1.6€, ou seja, por cada maço de cigarros comprado quase 2€ reverte em impostos para o Estado.

Aqui temos o Estado entre a espada e a parede, pois se por um lado gasta milhões em tratamentos a pessoas que fumam, por outro lado ganha milhões com os impostos sobre o tabaco das pessoas que fumam…

Por outro lado EU que começo a fazer contas e vejo a minha herança a diminuir, Pai sei que não percebes nada de internet mas eu faço contas por ti:

  • 2 x 4.5€ = 9€ / Dia
  • 30 x 9€ = 350€ / Mês
  • 12 x 350€ = 4.200€ / Ano

Meu querido Papá, temos que ter “uma conversinha” pois de facto isso dá umas valentes férias…

Querendo esquecer este momento dos 4200€ que não me saem da cabeça… Deixa seguir em frente, isto de apanhar o gosto pelo cigarro aparece mais ou menos na “idade da parvalheira” entre os 13 e os 18 anos.

Achamos “Cool” andar com aquela coisa a fumegar nos beiços, achamos que somos “Bad Ass”, queremo-nos emancipar rapidamente, queremos parecer adultos e toca a desafiar os pais com um cigarro na boca.

Ainda me lembro as palavras do meu pai: “se te vir com um cigarro na boca, levas uma chapada que engoles cigarro e tudo” eu lá lhe disse: “qual a tua moral para dizeres tal coisa, quando pareces uma chaminé ambulante?”

Mas uma coisa é certa a indústria tabaqueira conseguiu dar a volta a todos so constrangimentos e fazer de uma coisa que mata algo “cool” quem não se lembra do famoso Cowboy da Marlboro, que mudou todo o conceito de publicidade relativo a este pequeno prego fumegante.

Conseguiram também aliar sexo ao tabaco, em cada filme o que acontece quando dois tipos lá terminam a “coisa de fazer O amor” sacam de um cigarro para os beiços.

Quando temos uma imagem “cool” de ser fumador, mais a imagem de sexo, até a mim neste momento me está a dar vontade de pegar num cigarro e colocar nos beiços e expelir fumo..

Com tanta informação dos malefícios do mesmo, em vez da sua procura descer, o que acontece é o inverso, a industria tabaqueira está em crescendo, fazendo agora uma panóplia de cigarros, light, com saber a mente, chocolate, com alcatrão, sem açúcar ou conservantes, “fumo para todos os gostos.

Lá vêm os eruditos e dizem que se deve banir a publicidade do tabaco, e basta entrar num qualquer café e encontramos uma “vending machine de tabaco” basta ligar a TV numa corrida de formula 1 e lá está a marca de um tabaco qualquer, em corridas de moto de igual forma…

Os jovens são os mais visados na publicidade do tabaco devido aos fenómenos que descrevi anteriormente, as acho que a tendência de fumadores está a diminuir na população masculina, o que me estranha é o crescendo na população feminina, devido a antigamente uma mulher ser vista a fumar era algo contra a cultura de uma localidade, era algo “Pós Homes” agora parece que o paradigma mudou, vejo cada vez mais jovens adolescentes femininas a fumar do que rapazes.

Mas, até que ponto o uso de instrumentos de marketing como, campanhas publicitárias, degustação de produtos, patrocínios de eventos e técnicas de merchandising pode ser considerado antiético? Até que ponto as técnicas de marketing visando à conquista de novos clientes e fidelização dos clientes atuais podem ser consideradas como práticas inapropriadas. E até que ponto o uso das estratégias de marketing visando à conversão dos fumantes ocasionais em fumantes inveterados são abomináveis?

Bom… se um departamento de marketing de uma instituição destas que vende algo tão nocivo à sociedade como o cigarro, só por causa do marketing bem empregado, gostaria de saber o que eles poderiam fazer em vender / publicitar produtos não nocivos e que melhorariam a vida das pessoas…

Mas faz-me confusão pois não é sobre tempo que todos nós nos preocupamos? Não é sobre a falta de tempo que deixamos de fazer isto ou aquilo. Não é sobre o pouco tempo que vivemos nesta terra e gostaríamos que a ciência conseguisse aumentar o mesmo?

Mas o tipo de Cavalo, o James Dean, e o cigarro após o sexo, mudou todas as regras do jogo e o facto de matar, não interessa, pois é “cool” ter um prego para o caixão fumegante, nos lábios.

Claro que me irão dizer mas o álcool também faz o mesmo… Pois… Existem vários tipos de vícios, o álcool fica para outro dia, pois o meu copo de vinho tinto está no fim…

NS

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