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Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Marketing – O Turismo de Guerra

 

 

Ora uma boa segunda feira e um bom resto de semana, como se sair da cama e ter que aguentar 5 dias de trabalho seja bom…

Hoje trago o tema de pessoas com excesso de adrenalina, ou doidas, ou parvas, ou qualquer coisa… Pois não falo daqueles que vão para cima de molhes sacar uma selfie com ondas de 10 metros, ou aquelas que vão adorar o Iemanjá para o meio da praia, contra todas as indicações de guarda civil, IPMA, etc…

É mesmo o que o título indica, turismo de guerra, certos países que estão em guerra promovem ações de viagem com estadias para estes locais de onde todo o mundo quer fugir e outros querem assistir á desgraça, velha máxima do: “One Men nightmare is another Men Dream”.

Neste momento este tipo de turismo está com tendência de rebaixas nos seus preços, pois manda sempre a regra da oferta e da procura. Como a oferta está cada vez maior, cada vez mais países em conflito, os preços tendem a descer, regra básica da economia.

Estes turistas “não procuram” explorar as pessoas que vivem nestas condições nem tão pouco se aproveitar das mesmas mas sim: “Gosto de ver as pessoas tentando viver normalmente, apesar de tudo que acontece ao seu redor” Pois… Andar a levar com bombas em cima, desviar-se de balázios de facto é uma forma de vida “normal”…

Esta empresa por exemplo é uma das que organiza este tipo de “safaris”; http://www.untamedborders.com/; dizem que se recusam a levar os seus clientes para zonas de conflito, mas olhando no site e vendo os destinos que eles oferecem… Afeganistão, Etiópia, Somália, etc… Sim de facto são destinos paradisíacos, provavelmente outrora foram, espero que o voltem a ser, mas neste momento, acho que “não é bem assim como dizem” mas isto sou eu com a “mandar ao de cima a minha veia da desconfiança”.

O britânico Andrew faz selfie com soldados em Mogadíscio, Somália - vontade de ver de perto.jpg

Nada como ir á Somália e sacar uma selfie com soldados em Mogadíscio tem o lema: “vontade de ver de perto”…

Outra coisa estranha é que nem existem grandes estância de ski na Europa nem nada, para quê ir para os Alpes, e ter grandes pistas para esta prática, ter um excelente hotel 5 Estrelas à espera, quando posso ir para o Afeganistão praticar esta modalidade, com um cenário excelente, com as imagens de Budas de Bamyian cravadas de tiros, que era Património da Humanidade, mas que os talibã simplesmente destruíram…

Turista faz esqui diante dos budas de Bamyian.jpg

As reações variam entre “vim para ver como bombardeamos os árabes” a “quis entender como se sofre e se vive ao mesmo tempo”. Hoje, companhias israelenses e estrangeiras oferecem passeios aos territórios ocupados da Cisjordânia ou ao alto das Colinas de Golã, para ver um pedaço da Síria e seus confrontos.

O Ministério do Turismo da Síria publicou um vídeo promocional para atrair turistas para as praias deste país que vive em guerra desde 2011. Neste país só morreram cerca de 290 mil pessoas e milhões fogem… mas vale o slogan: "A Síria sempre bela"…

Sei que o Marketing aciona desejos latentes em nós, sei também que cria novas necessidades que nem pensávamos ter, neste caso vende a imagem que ir a locais que saem do convencional pode ser mais enriquecedor.

Pois aqui o Drº Narciso Santos tem uma ideia para estes “turistas”, porque não os colocamos ou na Turquia ou na Grécia com um “Bote” e remos e eles que façam o caminho inverso que milhões estão a fazer, assim têm uma experiência mais próxima do real possível. Porque também não recordar a WWII fazer uma visita a Auschwitz, nós mandamos "ligar os fornos" e têm uma experiência autêntica do que passaram os Judeus? Só algumas ideias, para quando eu criar a minha agência de viagens...

Mad World…

NS

Marketing - Sexo / Amor

Só com este título provavelmente este será o post com mais visualizações que este blog alguma vez irá ter, não sendo a palavra “sexo” a mais procurada no motor de busca Google.

Amor e Sexo. Cada uma dessas duas palavrinhas possui apenas quatro letras, mas é o suficiente para mexer de forma significativa com a vida da maioria das pessoas. Tema comum nas conversas com os amigos, nas letras das músicas, na internet, nos programas e novelas de televisão, o assunto gera interesse e desperta a curiosidade (hummm curiosidade, coisa que o Marketing “tão pouco gosta”.

Estava a ler um post sobre se fazemos Sexo ou Amor e de facto se perguntar a 100 pessoas 99 de certeza irão responder que fazem o “Amor” pois a semântica na palavra Amor leva-nos para uma cenário Idílico de contos de fada, ao contrário da palavra Sexo que nos remonta mais para a parte das bruxas dos mesmos contos…

http://mariamocha.blogs.sapo.pt/o-que-e-que-vai-ser-amor-ou-sexo-69968

Vamos nos concentrar nos anúncios de Perfumes por exemplo. Sempre aparecem neste tipo de anúncios Mulheres Lindas com corpos esbeltos, Homens Lindos com corpos esbeltos ou ambos no mesmo anúncio (basicamente todas as minhas pretensões de fazer um anúncio publicitário de perfumes esbarra no Lindo e Esbelto)… O Uso da Emoção Sexual começou a ser banal e já não suscita por parte dos consumidores qualquer tipo de conotação machista ou feminista quando estes aparecem quase sempre seminus, ou de lingerie ou de pijama, a Emoção Sexual que estes anúncios transmitem passou a simbolizar uma qualquer forma de lazer e descontração.

O Amor está no ar, o Sexo ajuda a vender, isto está presente em qualquer campanha deste tipo de artigo, pois existe sempre um corpo atraente que nos incita logo uma imagem de Sexo, mas ao mesmo tempo nos permita não o banalizar e pensar que não se deve desistir do Amor.

O Sexo e o Amor viram uma ferramenta de Marketing muito bem usada por variadíssimas empresas.

A Sociedade cada vez tem a mente mais aberta e cada vez aceita mais estas publicidades com conteúdo, teor e carisma sexual. Já ninguém tapa os olhos ao ver na TV uma cena de intimidade, de teor erótico (até se tira uns apontamentos para mais logo tentar).

Um psicólogo qualquer disse isto: “Se existir amor e uma boa química entre o casal, dá para encontrar um ponto no meio do caminho que satisfaça a ambos”. As empresas já encontraram este ponto e por isso utilizam os conceitos de «Sexo e Amor» aliados à elegância e ao bom gosto  desta forma chega ao seu climax que é as Vendas.

Não deverá faltar muito para as marcas perderem o Medo e começarem a direccionar também as suas campanhas de marketing para os consumidores Gays (em média esta é uma classe com um nível de vida médio alto) e decerto irão ter resultados positivos.

Vivemos hoje num mundo em que cada geração entende o sexo de uma maneira. Para alguns, é um desporto; para outros, é uma forma de entretenimento, uma estratégia de marketing, uma expressão pessoal de amor, um laço sagrado, um meio de procriação, um instrumento de manipulação ou, simplesmente, ‘aquilo’...

Finalizando: O Sexo vende o Amor fideliza.

NS