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Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Marketing - Fenómeno Minecraft

Sempre fui um Geek, não é é do que estão a pensar, daqueles que se sentavam na primeira fila na escola (sim ás vezes sentava-me pois o professor(a) me obrigava) e tiravam montes de apontamentos tipo a A.G..

Eu era um Geek mas daqueles viciados em video jogos, acho que a melhor prenda que recebi e que maior carinho nutri desde que nasci foi o meu ZX Spectrum 128K, para quem não sabe, era uma “consola de jogos” em que os jogos vinham em K7, o jogo para ser instalado demorava uns 45 minutos, e fazia um som deveras irritante, hiiiiiiiiiiiiiii….

Mas depois os tempos evoluíram e apareceram as consolas, como o Megadrive (bons tempos a jogar Sonic) a Nintendo (bons tempos a jogar Super Mário) o Master System (bons tempos a jogar Alex Kid) e agora as PSs, Wii, (tenho ambas estas consolas), Xbox, etc… se começou a ler apartir deste parágrafo, regresse ao primeiro parágrafo onde me apelido de Geek.

Os jogos de hoje são excelentes a nível de história, sem falar a nível gráfico que parecem autênticos filmes reais…

Mas eis que chega um jogo de nome Minecraft que rompe com todos os paradigmas de jogo, pois não além de não ter história tem piores gráficos que o meu antiguinho ZX Spectrum, nos quais os meus filhos estão completamente viciados, no início pensei que os tinha educado mal na temática de video jogos, mas apercebi-me que esta febre do Minecraft afinal chegou aos quatro cantos do mundo (o mundo é redondo, ainda não percebi bem esta analogia de cantos…)

O jogo conta com mais de 100 milhões de cópias vendidas, estão tal como o Star Wars, e a Lego a entrar em mercados de roupa, filmes, brinquedos, etc… Uma coisa tão tosca, tal mal amanhada tornou-se em uma indústria de milhões.

Como posso definir o jogo dado que olho para ele quando o G. ou o L. estão a jogar e só vejo tudo aos quadrados, pois os bonecos, as árvores, os animais e tudo “quadradão” num estilo tosco, em que se nota todos os pixels (estilo pacman) em que o objectivo é sobreviver, sim isso mesmo sobreviver, a quadrados…

Nós quando brincávamos com bonecos / bonecas inventávamos histórias para os personagens, outro exemplo já falado é os Legos em que colocamos os tijolos uns sobre os outros, para criar algo, remeter a nossa imaginação de criar algo com tijolos, pois este jogo é a mesma coisa, P-O-S-S-I-B-I-L-I-D-A-D-E-S, pois os blocos do jogo servem para literalmente criar o que as pessoas bem entenderem, mas em formato digital, onde as possibilidades são infinitas, e só custa a módica quantia de 20€, isto multiplicado por 100 milhões dá para comprar alguns pares de rebuçados, e falo somente do jogo, se juntarmos o merchandising, a roupa, os livros, os brinquedos, dá um valor considerável.

E porque isso é tão incompreensível? Simples: somos adultos. Pedindo desculpas pelo ar romântico da próxima frase, quando crescemos, perdemos boa parte da magia da criatividade. Prendemos a nossa “caixola" numa jaula e não nos permitimos a devaneios. Queremos, seja por falta de tempo, seja por falta de vontade, as coisas praticamente encaminhadas. Não queremos imaginar a história: queremos ela ali, pronta. Não queremos, talvez por falta de paciência, construir um personagem e o que vem por acréscimo a este: Queremos aquilo pronto.

Confesso que, como um jogador ávido de RPG (Role-Playing Game) não deste tipo de jogo, pois eu preciso de bons gráficos de uma boa história, compreendo a abertura que Minecraft dá. Poder de se projetar, tanto personagem e cenário, e criar a nossa própria história...

Eu vejo os pequeno a falar entre eles a própria linguagem que o jogo trás, ou não, acho que eles além de inventarem um novo conceito de jogo, fazem com que os meus pequenos inventem para o mesmo a sua própria lingua inventado nomes estranhos para tudo e todos.

Para se ter uma ideia, do tamanho da nação de fãs do jogo, se juntássemos todas as pessoas que compraram o jogo, conseguiríamos formar um país com uma população que deixaria para trás países como Rússia, Japão e México, podendo ser o 12º país mais populoso do mundo.

Enquanto a maioria dos estúdios estão a gastar fortunas para tentar fazer o efeito de água mais realista possível, as experiências de cinema tentam conseguir atingir os nossos 5 sentidos (com filmes em 3D, filmes com movimento de cadeiras, tentando criar um todo cenário o mais realístico possível, etc…, jogos como Minecraft existem para mostrar que o que vale milhões mesmo são as ideias, a inovação e diversão que elas podem proporcionar.

As vendas estrondosas antes mesmo do lançamento estão aí para provar isso porque tem pessoas que passam dias e dias construindo réplicas da Enterprise ou de Vila do Conde com bloquinhos toscos e pixelados.

Vou ali pegar no meu ZX Spectrum e jogar no meu Chucky Egg pois bateu saudades, até de ouvir o barulho estridente do CHIIIIIIIIIII!

NS

 

Marketing - Inovação

 

O contexto económico no qual era possível pensar na oferta ilimitada de produtos e serviços massificados deixou de ser uma realidade e deram lugar a um novo cenário de desenvolvimento. A concorrência exasperada em todos os diversos sectores promoveu um desequilíbrio nos mercados, que desta forma, viram-se incentivados na procura intensa por mudanças que levassem a desempenhos melhores.

Para assegurar uma posição de liderança ou de mera sobrevivência no mercado, as empresas hoje e no futuro terão que assegurar uma actividade elevada de inovação, através da qual novos produtos e novos processos sejam criados a um ritmo que permita mantê-las à frente da sua concorrência.

Desta forma a inovação pode ser entendida como algo de novo para uma organização; produtos ou mercados. A palavra inovar, do latim, significa “tornar novo”, “renovar”, enquanto inovação traduz-se pelo acto de inovar. Desta forma, a amplitude do termo remete a tentar uma definição mais específica.

A inovação é uma actividade de risco! Sempre há possibilidades de insucesso, pois a empresa está a trabalhar com “novidades”, ou seja, métodos ainda desconhecidos e incertos para o negócio e para o mercado. Inúmeras dúvidas surgem quando algo é alvo de inovação: será que o consumidor aceitará a nova versão do produto, mesmo sendo uma adaptação das sugestões dadas pelo próprio cliente? E o que acontecerá se houver um atraso no desenvolvimento do novo design exigido pelo mercado? Quais os riscos financeiros afectos a esta inovação? O risco de insucesso e não-aceitação dos clientes? Risco de perda de quota de mercado? O risco dentro da própria empresa aceitar esta inovação / mudança?

É de notar que de facto a inovação é um factor chave em qualquer organização, desta forma a mesma não pode ser descurada pois poderá em princípio levar a organização a “altos voos”.

De outra forma também é necessário saber que tipos de inovação pretendem e devemos implementar numa organização e saber se os seus elementos tangíveis e intangíveis estão prontos para acarretar com esta mudança.

Finalizando um reparo importante: O modelo de negócio, o nível de inovação numa empresa, e o sucesso da mesma, pode não ser o adequado para a Sua organização, pois a chave de sucesso de uma empresa não significa que também será a chave de sucesso para a Sua empresa. "One man´s nightmare, it's another man´s dream"

 

Afinal o que é inovar?

 

  Inovar? Inovar é trazer algo de novo, quebrar com o saber rotineiro do dia-a-dia, atirar a pedra para bem longe... para um sítio onde outras ainda não conseguiram pousar. Inovar não é fácil! Requer espírito de iniciativa, empreendedorismo e uma dose q.b. de loucura! Eu inovo todos os dias?! Se inovo todos os dias? Não. Mas inovo sempre que acordo e não sei que rumo tomar? Inovo pois tomo iniciativa de gerir o dia consoante a minha própria vontade, não desprezando (lamentavelmente) as condicionantes da sociedade que lança produtos, marcas, e uma panóplia de normas e mais não sei o quê...Inovar é tanto trocar a marca de shampô habitual pela tendência actual de mercado (reflexo de modelos com corpos de sonho que tentam atrair olhares para cabelos religiosamente tratados). Inovar é dizer que não a algo e lançar o sim para algo ou alguém. As inovações não pressupõem originalidade, não buscam necessariamente patentes e reconhecimento de mérito. INOVEM como eu...mudem, alterem! Em suma, VIVAM, porque o que é inovação para uns, poderá apresentar-se como banal e rotineiro para outros. A inovação é acima de tudo acção. Estudos de mercado vão e vêm... catalogando representações do todo e não da parte. Daí que seja tão difícil averiguar o que falta...o que será necessário criar... a criação poderá apresentar-se como "nova" mas nem sempre será inovadora. Não procurem inovar, INOVEM!

N.Santos