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Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

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Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Marketing - O Multifacetado

Fonte: http://conceito.de/wp-content/uploads/2013/07/multifacetado.jpg 

Sempre disse que o bem mais precioso que uma empresa tem são as Pessoas mas são também estas o bem mais complicado de se gerir. As pessoas não são como as máquinas com a sua linguagem binária, são muito complexas, pois são providas de pensamento, razão, sentimentos, linguagem, etc…

A máquina não falha, quem falham são as pessoas. Se a máquina falha a culpa é de quem a fez, logo a propensão de falhanço está ligado ás pessoas, mas sem pessoas não existem empresas, as empresas são as pessoas que lá trabalham.

Como em todas as empresas, focando em Portugal onde a maioria das empresas são pequenas e médias empresas, uma pessoa, ou as pessoas são obrigadas a fazer e saber um pouco de cada uma das coisas que passam nos diferentes departamentos, os denominados “apaga fogos” e quantos fogos eu apaguei… e por causa disto quantas vezes me queimei…. tirando este á parte adiante…

Aqui estou para falar das pessoas multifacetadas nas empresas, “Eu sou autónomo”, “eu sou auto-suficiente”, “eu consigo-me desenrascar, sou uma pessoa inteligente”, “se estudar umas coisas depois consigo fazer tudo à minha maneira”, “eu não preciso de ninguém” o FAZ-TUDO!…

Numa primeira análise isto deveria ser bom, e qualquer empresa gostaria de ter um profissional destes, o problema é quando temos uma pessoa destas, as outras denominadas de “chicas espertas” ou as “putas velhas senhoras com mais tempo de casa” aproveitam-se destas pessoas para encontrarem nelas os seus escravos, largando tudo para elas e quando algo corre mal, sempre têm aquele bode expiatório para culpar. Pois normalmente ficam na empresa pois sabem como esta funciona, a quem dar a “devida graxa” aquelas pessoas que mais provocam conflitos e nunca têm culpa.

Mas também temos por outro lado o Patrão sabe tudo…Uhhh errado! Mesmo com gestores brilhantes, quem sabe melhor o que se passa na empresa e possivelmente nos mercados são os empregados mais baixos, são eles que andam pela empresa, são eles que comunicam com os clientes e fornecedores, fazer decisões de marketing sem ter esse conhecimento é arriscado, dai ser sempre importante ter um contacto saudável e permanente com todos os níveis da organização.

Ou seja ninguém é capaz de fazer tudo, porque ninguém sabe tudo mas tenta-se, ainda mais nas pequenas empresas pois têm um orçamento limitado e o trabalho de 10 é distribuído por 3 e assim se vai aguentando o “barco” tentando levá-lo a bom porto. O mote é trabalhar em Equipa pois ninguém consegue fazer tudo sozinho, delegar… Mas é tão difícil este termo “delegar” não entendo porquê, mas as gerências têm uma certa dificuldade em delegar, contratam uma pessoa para determinado departamento e depois querem controlar, não sabendo que o controle é impossível de ser feito, se uma pessoa precisa de ser controlada, então é sinal que não se confia, logo que faz essa pessoa na empresa? Ou se confia ou não se trabalha com essa pessoa.

Na cadeia de Valor de Potter, o que comunicamos ao mercado é como uma corrente e a força da corrente equivale à força do seu elo mais fraco. Então nós temos que ter textos de alto nível, vídeos de alto nível, gráficos de alto nível se quisermos transmitir uma imagem de alto nível, uma imagem profissional. Agora se um “alto nível” cai para fraco, toda a corrente “cai por terra”.

A criação de um faz tudo pode trazer um elo fraco e toda a cadeia “cai por terra”, e o valor que queríamos transmitir ao Mercado afinal não é “de alto nível”.

Um faz tudo normalmente é um ser isolado, não cria networkings, pois é consequência do que foi atrás descrito. Se a primeira análise é má, esta ainda é pior.

O maior bem que uma empresa tem é, criar relações, conhecer pessoas, trocar experiências, criar mútuas dependências, só assim ela anda para a frente e evoluiu.

Então pensas que sabes fazer tudo, e até podes fazer tudo bastante bem feito por experiência própria fica pelas tarefas que te são designadas, pois na dúvida, e quando existe um seres, tudo recai sempre no faz tudo, mesmo este sendo um bombeiro dentro da empresa.

As empresas querem que as pessoas façam um pouco de tudo e um pouco de nada, ou melhor, gostam que as pessoas aparentam fazer muito quando no final não fazem nada…

Eu sou apologista de ter pessoas multifacetadas em uma empresa pois se alguém falta devido a algum problema sempre temos alguém que a pode substituir e a empresa não parar, mas as empresas querem e não querem este tipo de pessoas, pois são vistas e olhadas como alguém que quer tirar o lugar de outro, que se está a meter no trabalho de outro, e quem tem medo que alguém se “meta no trabalho de outro” é porque tem algo a esconder.

Uma organização tem que ter mente aberta e receber estas pessoa que querem é dar o seu contributo a uma empresa e ajudar a mesma a crescer e com isto crescer com a organização, e nos dias que correm ainda mais que nunca precisamos de pessoas destas.

Mas uma coisa vos digo se tiverem dúvidas no que concerne ao que a empresa pensa sobre este tipo de pessoas, falo da gestão de topo e mais ainda dos colegas de trabalho, remetam-se às vossas funções e não tentem apagar fogos dos outros, pois no final vocês que quiseram ajudar, que quiseram não queimar o colega, são quem mais chamuscado sai desta toda história.

NS

Marketing - O Líder, o Chefe ou o $%#&”

Existem diferentes maneiras de atingir um mesmo objectivo. Há quem, por exemplo, opte por agarrar o que quer desde logo preocupando-se depois em proteger aquilo que passou a ser seu e quem, por outro lado, prefira fazer da imprevisibilidade a melhor arma para surpreender quem lhe passa à frente.

Maquiavel há muito tempo dizia que os fins justificavam os meios (sim estive atento a aula de HIPS na universidade), nem que para isso tenhamos que passar por cima de tudo e de todos, muito disto se passa nas empresas, em casa, nas organizações, é o jogo do VALE TUDO.

Será que numa perspectiva de médio e longo prazo isto trará os seus devidos frutos?

Muito se debate sobre diferenças entre Chefe e Líder, coisa que eu não vou abordar aqui, pois o objectivo das organizações é atingir os seus objectivos propostos e guiados por um plano que terá que ser actualizado ao longo do tempo. O Mercado não é estável e muda constantemente.

Se me perguntarem se prefiro seguir um líder ou um chefe, a minha resposta clara será, seguir o líder pois quem atinge este patamar consegue mover multidões atrás de si, pois os seus ideais e a sua conduta é vista pelos demais como um exemplo a seguir. Quando assim é, este líder é seguido de livre e espontânea vontade pelos demais, os resultados são; aumento da produtividade e da eficácia. O inverso passa quando temos um “tipo com um chicote” a nos indicar o caminho.

Nas empresas os líderes, os chefes e aqueles que não fazem nem uma coisa nem outra devem confiar na sua Equipa e responsabilizar a mesma, desta forma faz com que a Equipa sente que faz parte de um todo e não se sente que é “carne para canhão”.

Um líder consegue manter numa empresa uma Equipa estável, sem grandes oscilações, as pessoas são mais responsáveis por aquilo que fazem e ou produzem.

Agora imaginemos o reverso da medalha, ter um tipo ao nosso lado sempre aos berros, pois um líder destes pensa que só ele sabe, só ele comanda, os outros só têm que se remeter ao silêncio e ouvir. O que acontecerá a esta equipa liderada á lei do “eu sei, posso e mando”? Em primeiro lugar completa desmotivação da Equipa, o que acarretará falta de produtividade. Na primeira oportunidade as pessoas mudarão logo de emprego. Esta mudança repetitiva de pessoas fará que essa organização tenha uma rotatividade de pessoal enorme, coisa que não abona aos olhos do Mercado.

Eu felizmente ou infelizmente já tive estes 3 tipos de gestores de equipas:

1 - O Líder

2 - O Chefe

3 - O que não sabe porra nenhuma

Uma coisa é certa as Organizações são as pessoas, pois sem pessoas não há Organizações.

Depois temos a típica e frase célebre, “não serve trocasse” os “gestores de topo” imaginam quanto custa uma pessoa? Uma pessoa nova numa empresa tem sempre um período de adaptação de 6 meses. Nestes 6 meses não há retorno para a empresa. Depois deste tempo quando finalmente as pessoas começam a dar retorno e lucro á empresa, o que se passa é que fogem para outras empresas com melhor Espirito de Equipa e melhores condições. Aqui começa novamente o “ciclo vicioso do trocasse”.

O que aprendi:

1 - As empresas são o conjunto das Pessoas e todas nos lugares que ocupam são importantes para a Organização, caso contrário: Porque se encontram na empresa?

2 - As Pessoas motivadas, acarinhadas e pagas adequadamente á função que exercem irão render mais, ter maior produtividade, maior eficácia,  logo maior valor para a empresa.

3 - Tipo de líder? Acho que é necessário ter uma mescla dos 3 acima descritos, mas com uma maior vertente para o tipo sem chicote, O Líder!

4 - Os fins não justificam os meios, isto não é a época da “guerra dos tronos”.

5 - As estratégias das empresas devem estar focadas nas Pessoas dessa empresa (endomarketing) e no Mercado.

5 - Por fim os donos das organizações não são os Gerentes nem tão pouco é quem assina, mas sim o Mercado; os Clientes pois sem estes não existe organização alguma que consiga sobreviver.

 

"The world changes constantly, and in nature,

be constant would be a inconstancy."

Abraham Cowley (1618 / 1667)

N. Santos