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Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Mishmash Marketing

Basicamente é "uma mixórdia de temáticas" de Marketing!

Marketing - Lego

 

Ora Bom Dia…

Hà muito, muito tempo atrás, numa galáxia distante, criaram uma indústria Ikea, mas virada para os brinquedos de criança, porque os Legos não é mais do que uma mixórdia de peças, e assenta no conceito “do it your self” para mim é mais “i want to shoot myself” mas criançada adora brincar com estas peças gigantes, grande, pequenas e minúsculas de plástico injectado…

Se os Legos para a criançada é uma maravilha, permite à pequenada explorar o seu lado mais criativo, para nós pais é um pesadelo (pelo menos para mim) quando ofereceram esta caixinhas com 326 peças minúsculas que têm que ser manuseadas quase com uma pinça, pois com as mãos é quase tarefa impossível, onde tenho que montar neste momento um quartel de bombeiros. Não entendo o porquê oferecem este tipo de carrinho, avião, helicóptero para ser montado pelos putos, quando sobra sempre para os pais.

Acho que devemos passar o maior tempo possível em família, mas acho que não é boa solução comprar móveis no Ikea para eu os montar bem como não é boa solução comprarem Legos para eu também ter que os montar.

Já tentei ver isto da montagem como uma sessão terapêutica mas de facto não consigo, pois irrito-me sempre, e no final sempre sobram peças (quero pensar que os tipos colocam peças a mais, não vá o diabo tecê las).

Já falei do fenómeno do Star Wars à uns dias atrás (provavelmente todo o mundo vai colocar posts sobre a actriz que fez de Princesa Leia para “Ser Notícia”) e de facto o Mundo Lego ganhou uma fama tão grande que de facto o império ficou gigante e não estando contentes com os milhões de peças que vendem por dia, voltaram-se para filmes, jogos, roupa, parques temáticos, aliam-se a filmes, como Star Wars, Jurassic Park, etc… De facto a Lego conseguiu “entranhar-se” no mundo de pequenos e graúdos e são uma economia gigante ao nível dos tubarões do armamento…

Já mandei as minhas “postas de pescada” então vamos lá analisar as campanhas de marketing da Lego. Uma grande competição dento da indústria de brinquedos criativos, mas ainda maior a competição das campanhas de marketing usadas pela Lego a maior companhia de brinquedos do mundo.

"Eu coleciono, eu recolho, eu aprendo". O Tema da Empresa Lego é "somente o melhor é bom o suficiente”. Basicamente isto diz tudo sobre esta mega indústria, pois cá em casa são caixas cheias destas irritantes peças de plástico.

Outra coisa que me irrita é o facto de milhões de barris de petróleo serem desviados para esta indústria e não existir ninguém das Green Peace, Quercus, etc… A reclamar que o plástico é prejudicial ao ambiente. Mas também se fossem em madeira, estaríamos a desflorestar…, se fosse em vidro, partiam-se (mas ao menos eram recicláveis)… Mas adiante.

A Lego comunica e está presente em todas as redes sociais mais utilizadas, como facebook, twiteer, youtube, tumblr, etc… Eles estão presentes em todos os momentos mais marcantes das pessoas, como Natal, Aniversário, Férias, and so on… Têm como público-alvo, todas as pessoas, gostando ou não, sobra sempre para alguém a montagem destes tijolinhos coloridos… Têm publicidades fantásticas que cativam, educam, são persuasivas e… sinceramente os bonecos têm piada. Aqui está o mote dado para tudo correr de feição para a Lego, além de um produto fantástico aliam uma estratégia de comunicação e publicidade excepcionais.

Sentimos que a emoção é o elemento mais crítico para a persuasão. Isso é um facto na nossa mente. É um segredo? Sei que não, ou nós estivemos errados todos estes anos. Mas é uma verdade escondida para muitas empresas. Ou camuflada... As campanhas de marketing da Lego certamente têm todos estes ingredientes.

Se leu até este parágrafo e não viu o video acima, acho que deveriam perder 3 minutos e o ver, pois a resposta a tudo o que escrevo estão nesses 3 minutos.

Se a Lego tem um produto que a diferencia em tudo da sua concorrência, toda a sua mensagem é construída em cima deste pilar. Dão aos clientes a razão e o porquê de escolherem a Lego e não uma Playmobil por exemplo. O anúncio acima consegue nos agarrar com pequenos trechos e cada trecho recorre a um excelente elemento musical bem como um grande uso de recursos visuais, os exemplos saltam à vista e os resultados são; 3 mil Milhões Ano.

A Lego está cá para durar com as suas acções “educativas e de actividade” que estimula a pequenada, com os seus tijolos multi-coloridos… Bem eu cá mal por mal preferiria a Playmobil pois as peças são maiores e o número mais reduzido em relação á sua concorrente Lego, mas… Os Putos só têm olhos para os Legos…

NS

Marketing - O fenómeno Star Wars

 Antes de começar a debitar para aqui coisas sem qualquer tipo de contexto e conteúdo, gostava de afirmar que sou um Geek, adepto incondicional da Saga Star Wars, talvez por minha culpa e por milhões como eu, este fenómeno aconteceu…, e “prontes” está tudo explicado (isto era o que eu gostava de escrever na minha tese e arrumar “aquilo” de uma vez por todas, mas infelizmente não é possível).

Como é que um filmezeco, dos finais dos anos 70 chegou a este patamar de “culto”? Como é que um filme que custou 10 milhões de dólares, foi vendido á Disney pelo George Lucas pela simples módica quantia de 4 Bilhões de Dólares? Nunca saberei quanto é isto numa conta bancária mas é “muito muito” mesmo.

Como um simples campónio de nome “Luke”, pré-destinado a salvar a galáxia, contra um tipo “Vader” (que se esqueceu de retirar a roupa preta após um velório) que por acaso era seu pai, passa a ser até aos dias de hoje “o pior vilão de sempre” e também dos mais acarinhados pelos seguidores da saga?

O primeiro filme da saga com o nome de episódio 4?!… Sai em 1977, ainda eu não estava planeado nas contas dos meus pais. O episódio 5 sai no ano em que eu nasci, 1980, e o episódio 6 em 1983. Claro está ainda eu não sabia o frenesim que se passava em torno desta trilogia, mas mais tarde percebi o porquê.

Deveria eu ter uns 10 anos quando vi o primeiro episódio que começa em episódio 4, aqui pensei: “humm, isto já começa com erros”, mas de facto devorei o filme e logo apressei-me a colocar a segunda cassete VHS para ver o filme seguinte, e depois o último, acho que nessa semana devo ter gasto a fita toda das cassetes pois de facto vi os filmes repetidamente e não me cansava, era impressionante.

Mas voltando ao cerne das questões, o primeiro filme no primeiro fim de semana de estreia, rendeu algo como 35 milhões, só no território Americano. Acho que aqui toda a industria cinematográfica muda, pois este filme rompeu com todos os paradigmas existentes bem com a forma de produzir filmes, sem esquecer também outro factor importante, a trilha sonora( Ta ta na na na náaa), que de facto é brilhante, todos os ingredientes parece que foram “escolhidos a dedo” pois tudo se tornou numa verdadeira melodia e tudo foi fantástico…

Star Wars foi apelidado com o “Pai” do Transmedia Storytelling, pois além da saga do filme o mesmo passou para banda desenhada, jogos, roupa, relógios, brinquedos (miúdos e graúdos). O Star Wars foi mais além do que o simples consumo, fez de tal forma furor que os seus consumidores, ficaram tão fidelizados que viraram coleccionadores de tudo o que era lançado para o mercado.

Cada filme gerou em receitas de bilheteira em média qualquer coisa como 600 milhões. Mas foi então que passados 22 anos surge a razão do porquê de a saga ter começado no episódio 4, pois passado todo este tempo é lançado o episódio 1, aqui nota-se uma jogada genial e visionária, como é que alguém com um orçamento de 10 milhões começa uma saga no episódio 4 e sabe que irá fazer mais 5 filmes, desta saga… Génio.

Mas estes últimos ou melhor os 3 primeiros episódios não caíram bem no seio dos fãs, pois de facto não “chegaram aos pés” dos velhinhos Star Wars, nem com a inovação dos efeitos especiais. Mas ao menos lá explicou como um menino queriduxo se tornou no maior vilão da história do cinema.

Mas mesmo estes 3 filmes não tendo a projecção dos 3 primeiros velhinhos, não deixou da Marca Star  Wars continuar a vender “aos magotes” com series de desenhos animados, alimentando a pequenada, ser lançada em Macdonalds, Coca-Cola, edições especiais de roupa, relógios, tudo o que aparecia, os “Colecionadores” Compravam.

Mas em 2012  Disney não contente com o que já facturava, lá dá uma esmola ao George Lucas de 4 biliões e compra os direitos do filme e da marca, e começa a pensar em lançar o filme 7. Numa primeira fase todos estavam céticos relativamente ao filme não ser feito pelo “Jorge” mas o que é certo é com a máquina de Marketing que a Disney tinha, conseguiu continuar a fazer do Star Wars uma verdadeira “galinha dos ovos de ouro”. Mas com o lançamento do episódio 7, entre facturação de bilheteira e de merchandising a Disney SÓ arrecadou algo como, 20 bilhões, 5 vezes mais o que tinha pago ao “Jorge”.

Como a Disney nem percebe nada de cinema, é nova nestas andanças, até coloca no filme 7, actores desconhecidos e ainda por cima, coloca como papel de Herói, uma Mulher… todos os ingredientes certos para a “sopa” correr mal, mas a Disney não faz nada “à toa”, com filmes de antemão como Frozen, Brave em que as princesas não querem o Ser, e querem ter a sua voz na Sociedade vencendo todos os paradigmas e rasgando os títulos com que nasceram, fazem com que a Actriz do Star Wars 7 seja bem aceite pelo público.

Este filme consegue abranger gerações inteiras dos últimos quase 40 anos e mais filmes estão para vir, agora com Rogue One, onde o Herói novamente é… Uma Mulher!…

As experiências estão a ser feitas e nas mãos de quem sabe, e a aposta nas Mulheres é uma ideia de Génio por parte de quem não sabe nada do meio… “Disney”…

O Star Wars não é somente uma saga para os meus Pais, uma saga para mim, para os nossos filhos, mas também o será para os nossos netos e não sabemos até irá…

A Força está mais viva que nunca e que o diga a conta bancária da Disney.

A força definitivamente está connosco, mais desperta do que nunca.

NS