Eu sou um tipo que colocou na cabeça que nunca iria ter um Macbook, nem nunca iria ter um Iphone, pois achava que o valor que se pagava por ter uma “Maçã” num equipamento eletrónico era elevado demais, depois vinham todos os constrangimentos da antipirataria, isto não quer dizer que sou pró-pirataria, somente que sou a favor de “se não tiver que pagar por certas Apps” melhor ainda.
O problema é que na Apple tudo se paga, tudo é demasiado caro, tudo o que leva com o “selo” da “Maçã” está diretamente correlacionado com um esvaziamento na minha carteira. Mas mesmo assim um lançamento de um equipamento deixa pessoas doidas a fazerem fila noite a fio para comprarem o equipamento, tipo eu quando os U2 vieram a Coimbra que estive uma noite e uma tarde ao frio e chuva para conseguir um bilhete…
Quando penso em Apple penso em Engenharia e Design e de facto eles são imbatíveis neste aspeto pois conseguem conciliar ambas as coisas, pois os Apples são de facto máquinas sexys e lindas, e a nível de engenharia são excelentes pois o software é excecional e duradouro, sem permitir apanhar “viroses como os demais”.
Eu sempre me considerei anti Apple, não sei porque, mas nunca me convenci com a marca e com o valor da mesma. Há uns 3 meses lá a muito custo peguei no de lá de casa, pois a bateria dura um dia inteiro, ao contrário do meu, e lá andava com ele a correr para a biblioteca, e a primeira impressão era que após o primeiro dia de uso, ainda detestava mais esta máquina. Queria fazer um copy – paste e não sabia, queria fazer um Print Screen e não havia jeito, selecionar fotos muito menos, queria fechar janelas e elas tinham o boto vermelho, amarelo e verde do lado superior esquerdo, em vez da “cruz” do lado direito. Demorei umas 2 semanas a sacar tutoriais da internet para aprender a mexer com aquilo, mas lá me amanhei e comecei a nutrir uma paixão pela máquina e pela “Maçã”.
Depois da “nutrição” de amor pela “Maçã” lá comecei a ver que os filmes de facto em ecrã retina tinham uma qualidade de imagem digna de cinema, o som é fabuloso e a rapidez de processamento brutal. Aliar a isto tudo a máquina dificilmente apanha vírus e a nível de abrir pop ups também é fantástica…
Outro fator que faz o delírio dos seus consumidores é a velha máxima do “menos é melhor” se repararem não vêm mil produtos da Apple, temos computadores, ipads, ipods, smartwatches… Basicamente contamos pelos dedos de uma mão os produtos deles.
Por fim a Apple não vive do passado e está sempre em constante inovação, e prefere esquecer e apagar os produtos que possam manchar a sua reputação e criar uns novos.
Nem tudo foi um mar de rosas aqui com a nossa amiga “Maçã” e o ano passado perderam a liderança para a sua rival Samsung e a Apple lá andou “tremida” após a morte do Steve Jobs e as vendas começaram em queda, mas eis que surge a salvação. Não por parte da Apple em si, mas sim porque o seu maior concorrente em vez de fazer telemóveis, decidiu 2 em 1 (telemóveis explosivos) e assim a Samsung caiu, e a Apple ganhou o destaque a que estava habituada.
O G. teve 3 exames na segunda classe e lá lhe prometi se ele tirasse mais que 80% em cada um dos 3 exames lhe oferecia o meu portátil (não apple) de forma a ele fazer as suas pesquizas no Age of Empires, Age o Mythology e no Minecraft, claro… E desta forma se ele conseguir lá terei que comprar um portátil novo para mim, com a desculpa de o puto ter-se portado bem na escola e aquilo que eu disse que seria contra, que disse que nunca compraria, está no topo neste momento das minhas preferências, por isso escrevo sobre este fenómeno bilionário desta marca, para ver se saco um patrocínio “mesmo não sendo uma picoca, sim finalmente sei quem é) e se colar e verificarem a legenda da foto, também me estou a “fazer” a um Iphone.
Se com uma Maçã o produto é brutal, imagino uma máquina "com um Tutti Frutti” o que poderia fazer…
NS
P.S. Para as Vossas vendas não baixarem, o "Trumpa" que não troque o seu "andoid devise" por um dos vossos...
A maioria das empresas lança um produto no mercado e na maior parte das vezes nem sequer fazem uma análise ao mercado, à concorrência, simplesmente lança pois tem um “feeling” que aquilo irá resultar, e perguntamos: “E os estudos de mercado?” não são necessárias pois ando nisto e ainda tu não tinhas nascido…
E aqui estou eu a fazer uma análise ao assunto (como uma empresa que não faz estudos sobre o mercado) em epígrafe sem nunca ter lido os livros, pois “i got a feeling…”, somente vi para meu desespero o 1º filme, e sei que está para sair em breve o segundo, mas decerto estarei em viagem quando esse 2º filme passar nas salas do cinema, concerteza quando passar para os sites da internet , a minha internet durante esse tempo vai estar “muito lenta” para conseguir ver um filme online, e quando o filme passar para a TV, a Box da TV irá sofrer algum acidente…
Mas uma coisa é certa o livro vendeu mais de 100 milhões de cópias, sendo que 95% do seu público alvo foi a população feminina, quem deveria estar a fazer esta análise deveria ser uma Mulher pois foram elas as causadoras deste “tamanho” fenómeno.
Qual a explicação do tamanho sucesso desta saga de 3 livros / filmes? Será que é devido á quantidade astronómica de sexo? Pois quando os 2 personagens entram em acção aquilo é de 5 em 5 minutos a ver corpos nos suados. Será que é por abordar o sexo de uma forma Bondage, provavelmente desconhecido de muitos / muitas (algemas, chicotes, etc…)? Será por causa do sexo bondage / aliado à virgindade da personagem feminina? Será por causa do personagem masculino que tem um corpo escultural, com direito ao “6 pack” e ainda por cima é cheio de dinheiro?Será que tudo isto faz a mulherada e os 5% da “homenzada” sonhar e pensar em algo que nunca tiveram? Pois sonhar e desejar é algo que o Marketing gosta muito de criar nas pessoas.
Como é que numa sociedade com tanto tabu sobre sexo fez com que este livro e conteúdo conseguisse tornar num sucesso mundial. A autora do livro descobriu como fazer a sopa de pedra e a partir daí foi delinear uma estratégia de marketing para publicitar e vender o livro e nada melhor do que as redes sociais para tornar este fenómeno viral.
Quando saiu o primeiro trailer do filme, no primeiro dia teve 36 milhões de visualizações, nas mesmas primeiras 24 horas o filme teve 1.5 milhões de partilhas e likes.
A Editora do livro / filme, a autora do livro, o realizador do filme, conseguiram passar a imagem que este era o primeiro livro alguma vez escrito sobre esta temática sexual (abordando o Sado /Maso), levando ao “desespero” milhões e criando uma ânsia de comprar e ler o “fruto proibido”.
Mas como tudo, não passou de uma estratégia bem delineada, pois este filme não foi o primeiro do género.
A autora de As Cinquenta Sombras de Grey foi buscar a sua inspiração não apenas a Twilight, mas também a um número incalculável de outros romances. O fascínio por BDSM remonta já aos tempos do Marquês de Sade… O Império dos Sentidos (1976)… Provavelmente ao Harry Potter (dado a quantidade de “varinhas” existentes nesta saga.
Contudo vivemos numa época em que uma boa jogada de marketing aliada a uma posterior propaganda boca a boca faz toda a diferença. Pesa a favor também a surpreendente coragem da editora Intrínseca em lançar uma obra erótica, sado-maso, por sinal, em tempos de repressão sexual de politiquismos e corretismos exacerbados.
Aliado a uma forte campanha de marketing, mais uma entidade americana voltada para a defesa da moral e dos bons costumes naquele país, resolveu fazer uma campanha nacional para que o filme não fosse exibido nos EUA. Resultado, o filme disparou em bilheteira a partir da campanha da entidade (o mesmo fenómeno aconteceu com o lançamento do Código Da Vinci, quando a Igreja veio mandar as suas “postas de pescada”)…
Como bons Cristão que somos e nem gostamos do fruto proibido, quando alguém nos diz para não ver, não ler, não comer, fazemos sempre exactamente o contrário.
Se estão a pensar em lançar um livro lancem um que rompe com todos os tabus existentes, façam uma boa campanha de marketing em todas as redes sociais, e tentem fazer com que uma entidade faça uma petição pública contra, desta forma estará a exacerbar o mostro que existe dentro de cada um de nós.
Conforme disse não li os livros, mas percebo uma coisa, os mesmos não precisam de ser bons,precisam é de ter uma máquina de marketing por trás para catapultar comentários, partilhas, likes e visualizações.
NS
P.S. Espero que alguma entidade tente impugnar a leitura do meu blog, desta forma fará que em vez de 2 visualizações diárias, teria umas 5, isso sim seria uma ajuda.